Internação, medicamentos, grupos de auto-ajuda, espiritualidade. A indefinição para o tratamento de dependentes de crack abre o leque de possibilidades para os que procuram ajuda ou cura. A doença, chamada adicção, manifesta sintomas nas crises de abstinência, como tremores, forte agitação, suor excessivo e até reações violentas.Os tratamentos têm, aos poucos, abandonado técnicas radicais, como amarrar o paciente e utilizar medicação forte para acalmá-lo, que estão sendo substituídas por alternativas, cujo ingrediente principal é a força de vontade. "A internação, na área de drogas, não é indicada para todos os casos. Depende muito das condições da família e da comunidade de abrigar esse usuário", explica a professora Maria Fátima Sud Brack, do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), e coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodec). "Há relatos de muitos psiquiatras de que o crack chegou à classe média. E não temos protocolos de tratamento bem sucedidos. Profissionais desta área têm dito que ainda não estão consolidados mecanismos de tratamento", diz José Luiz Ratton, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O Fluminense
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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