Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".
No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?
O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
"Sem policiamento de alto nível, prevenção é insuficiente", diz Tarso sobre problema do crack
A campanha institucional do Grupo RBS "Crack, Nem Pensar" foi lançada hoje com a 10ª edição do Painel RBS, que reuniu especialistas para discutir o problema da droga que provoca dramas familiares, violência urbana e mortes de usuários. O debate teve transmissão da RBS TV.
O primeiro bloco abordou o tema da prevenção. O repórter da RBS TV e integrante da Central Única das Favelas (Cufa), Manoel Soares, o diretor-geral do Hospital Psiquiátrico São Pedro, Luis Coronel, e o presidente da seccional gaúcha da OAB, Claudio Lamachia, falaram sobre a importância de a família estar atenta ao comportamento dos filhos e oferecer informações sobre os malefícios da droga para prevenir o vício.— Na construção da reportagem [que abriu o painel], por exemplo, eu ficava atento a quem consumia, mas também a quem não consumia. O que era determinante para que uma família não tivesse crack dentro de casa muitas vezes era um mínimo de informação. O médico Luis Coronel concorda:— Uma pesquisa que estou acompanhando de alunos da psquiatria mostra que 40% dos menores que estão em tratamento numa determinada clínica, eles moram com outros. Não é pai, nem mãe. Eles não têm família.O presidente da OAB destacou a importância da campanha no sentido de conscientizar a sociedade civil sobre a epidemia do crack e disse que a presença dos pais na vida dos jovens é fundamental para enfrentar o problema.— A conscientização da sociedade civil e das autoridades é fundamental para que se possa chegar num combate efetivo da epidemia do crack: [é fundamental] a informação, a repressão, a educação, mas principalmente a atenção dos pais, independente da classe social que for, verificando o que tem acontecido com seu filho no dia-a-dia, participando da vida da família de uma forma direta.O ministro da Justiça, Tarso Genro, fez participação em vídeo de Brasília no segundo bloco do painel. Tarso abordou a legislação brasileira e o policiamento de fronteiras, destacando a importância da presença de um policial qualificado dentro das comunidades para enfrentar o problema do crack e da cooperação internacional para impedir a entrada da droga no país, ainda que, segundo ele, o controle total das fronteiras em um país como o Brasil seja "ilusão". Segundo o ministro, o núcleo fundamental de resistência "permanece sendo a família".— Um policial que atua nessas áreas [onde há tráfico] tem que ser um policial treinado. Sem policiamento de alto nível, que aja de maneira articulada com setores de inteligência da polícia, só a prevenção é insuficiente — disse o ministro — A prevenção é base, é o que vai realmente enfrentar o problema. Agora a sensação de segurança que um policial comunitário causa ajuda a comunidade a se agregar para combater o traficante e não deixar ele entrar na região. No terceiro bloco, o presidente da Associação do Ministério Público do RS, Marcelo Dornelles, e o Chefe de Polícia do Estado, João Paulo Martins, discutiram a questão da repressão. Segundo Martins, "mesmo fazendo o máximo dentro de suas possibilidades, a polícia está aquém do necessário para para combater o tráfico" e incentivou as pessoas a fazerem denúncias de locais onde a venda de drogas ocorre pelos telefones 0800 518 518 e 181. O presidente da Associação do MP falou da mudança do perfil de criminosos com a ascensão do crack e a incerteza das vítimas.— Você não está diante de alguém que quer o seu patrimônio, você está diante de alguém que precisa de qualquer coisa para abastecer o seu vício — disse Dornelles — Começamos a nos dar conta que não é algo a ser resolvido apenas por autoridades, é uma questão que se não envolver diretamente a sociedade não tem como avançar.O último bloco teve como tema o tratamento, com a participação da clínica-geral do Hospital Conceição Irma Rossa, do psiquiatra do Hospital de Clínicas Flávio Pechansky e do diretor-administrativo da Comunidade Terapêutica Criar Vitória, Adilson Rodrigues. Os especialistas discutiram os efeitos do crack no cérebro do usuário e os problemas de saúde que podem decorrer do uso da droga, além de como determinar qual a melhor forma de internação do paciente. Segundo Pechansky, é difícil reverter o vício em pouco tempo: — Isso tem a ver com uma característica da substância. Em cerca de 10 minutos, o crack chega numa zona do cérebro em que ele faz com que uma substância que liga os nossos neurônios e faz eles funcionarem, chamada dopamina, fique livre. Essa substância é que dá a sensação prazerosa. Nosso cérebro tem uma memória, ele lembra e gosta disso — disse o médico — Essa memória é apagável. Mas não existe ainda um medicamento que se possa usar para que a gente rapidamente esqueça essa lembrança química que o crack dá. Isso não se consegue fazer em dois dias de emergência. Irma destaca que para o paciente abandonar o crack, ele precisa se dar conta de que os malefícios da droga ultrapassam a sensação que atinge com o consumo: — Às vezes a gente tem que ajudar a família a favorecer que apareçam mais esses malefícios. Hoje se tem um acesso muito fácil, tem muita pressão para uso, e esses fatores dificultam.
O primeiro bloco abordou o tema da prevenção. O repórter da RBS TV e integrante da Central Única das Favelas (Cufa), Manoel Soares, o diretor-geral do Hospital Psiquiátrico São Pedro, Luis Coronel, e o presidente da seccional gaúcha da OAB, Claudio Lamachia, falaram sobre a importância de a família estar atenta ao comportamento dos filhos e oferecer informações sobre os malefícios da droga para prevenir o vício.— Na construção da reportagem [que abriu o painel], por exemplo, eu ficava atento a quem consumia, mas também a quem não consumia. O que era determinante para que uma família não tivesse crack dentro de casa muitas vezes era um mínimo de informação. O médico Luis Coronel concorda:— Uma pesquisa que estou acompanhando de alunos da psquiatria mostra que 40% dos menores que estão em tratamento numa determinada clínica, eles moram com outros. Não é pai, nem mãe. Eles não têm família.O presidente da OAB destacou a importância da campanha no sentido de conscientizar a sociedade civil sobre a epidemia do crack e disse que a presença dos pais na vida dos jovens é fundamental para enfrentar o problema.— A conscientização da sociedade civil e das autoridades é fundamental para que se possa chegar num combate efetivo da epidemia do crack: [é fundamental] a informação, a repressão, a educação, mas principalmente a atenção dos pais, independente da classe social que for, verificando o que tem acontecido com seu filho no dia-a-dia, participando da vida da família de uma forma direta.O ministro da Justiça, Tarso Genro, fez participação em vídeo de Brasília no segundo bloco do painel. Tarso abordou a legislação brasileira e o policiamento de fronteiras, destacando a importância da presença de um policial qualificado dentro das comunidades para enfrentar o problema do crack e da cooperação internacional para impedir a entrada da droga no país, ainda que, segundo ele, o controle total das fronteiras em um país como o Brasil seja "ilusão". Segundo o ministro, o núcleo fundamental de resistência "permanece sendo a família".— Um policial que atua nessas áreas [onde há tráfico] tem que ser um policial treinado. Sem policiamento de alto nível, que aja de maneira articulada com setores de inteligência da polícia, só a prevenção é insuficiente — disse o ministro — A prevenção é base, é o que vai realmente enfrentar o problema. Agora a sensação de segurança que um policial comunitário causa ajuda a comunidade a se agregar para combater o traficante e não deixar ele entrar na região. No terceiro bloco, o presidente da Associação do Ministério Público do RS, Marcelo Dornelles, e o Chefe de Polícia do Estado, João Paulo Martins, discutiram a questão da repressão. Segundo Martins, "mesmo fazendo o máximo dentro de suas possibilidades, a polícia está aquém do necessário para para combater o tráfico" e incentivou as pessoas a fazerem denúncias de locais onde a venda de drogas ocorre pelos telefones 0800 518 518 e 181. O presidente da Associação do MP falou da mudança do perfil de criminosos com a ascensão do crack e a incerteza das vítimas.— Você não está diante de alguém que quer o seu patrimônio, você está diante de alguém que precisa de qualquer coisa para abastecer o seu vício — disse Dornelles — Começamos a nos dar conta que não é algo a ser resolvido apenas por autoridades, é uma questão que se não envolver diretamente a sociedade não tem como avançar.O último bloco teve como tema o tratamento, com a participação da clínica-geral do Hospital Conceição Irma Rossa, do psiquiatra do Hospital de Clínicas Flávio Pechansky e do diretor-administrativo da Comunidade Terapêutica Criar Vitória, Adilson Rodrigues. Os especialistas discutiram os efeitos do crack no cérebro do usuário e os problemas de saúde que podem decorrer do uso da droga, além de como determinar qual a melhor forma de internação do paciente. Segundo Pechansky, é difícil reverter o vício em pouco tempo: — Isso tem a ver com uma característica da substância. Em cerca de 10 minutos, o crack chega numa zona do cérebro em que ele faz com que uma substância que liga os nossos neurônios e faz eles funcionarem, chamada dopamina, fique livre. Essa substância é que dá a sensação prazerosa. Nosso cérebro tem uma memória, ele lembra e gosta disso — disse o médico — Essa memória é apagável. Mas não existe ainda um medicamento que se possa usar para que a gente rapidamente esqueça essa lembrança química que o crack dá. Isso não se consegue fazer em dois dias de emergência. Irma destaca que para o paciente abandonar o crack, ele precisa se dar conta de que os malefícios da droga ultrapassam a sensação que atinge com o consumo: — Às vezes a gente tem que ajudar a família a favorecer que apareçam mais esses malefícios. Hoje se tem um acesso muito fácil, tem muita pressão para uso, e esses fatores dificultam.
Maurcio e João Paulo
Olá! meu nome é Maurício Tavares tenho 18 anos eu sou da cidade de Botucatu
interior de São Paulo.
Tenho um testemunho de um jovem que conheci pela internet,quero mostrar a vocês que estão lendo esta história como DEUS pode agir na vida das pessoas através de cada um de nós quando intercedemos por irmão que se encontra numa situação de dificuldade. Bom minha história é a seguinte:
No dia 23 de maio de 2009 eu estava de manhã na internet numa sala de bate-papo católica, procurando alguém para conversar acabei encontrando uma pessoa que estava com o "NICK"(apelido) de "JESUS ME SALVA", decidi então começar a conversar com essa pessoa.
Começando a conversar com ele,perguntei de onde era e o nome dele,então me disse
que era de Curitiba e que o nome dele é João Paulo.
Então decidi pedir o MSN dele para conversarmos melhor, quando começamos a nos falar ele me perguntou se eu gostari de ouvir, ou melhor,ler a história dele pois me disse que estava no fundo do posso,disse a ele que poderia começar a me contar que iria ler toda a história dele.
Ao começar a me contar sua história disse que estava desempregado e que havia se formado em direito na PUC, mas que sua situação estava muito difícil.
Começou então a me contar que morava com uns "amigos" num pequeno apartamento, perguntei a ele se participava de alguma paróquia da cidade em que morava,então ele me
disse que fazia muito tempo que não pisava dentro de um igreja.
Comecei a ajuda-lo dando-lhe palavras de conforto e da bondade de DEUS.
Foi então que ele começou a me contar sua históri. Ele me disse que em Março desse ano (2009) tinha ido a uma festa WAVE com uns amigos. Lá ele falou que é claro que ele tinha usado drogas com uns "amigos" então disse que começou a ver num telão imagens de pessoas sendo esfaquiadas e fazendo sexo.
Eu achei isso horrível,fiquei abismado de ver as coisas que ele me contava,então acabou por me revelar que era "gay" e que havia ficado com dois homens nessa festa.
Comecei a perceber que a história dele era muito séria e pelo o que ele me dizia parecia que ele dizia que não era mais digno de pisar na casa de DEUS e que não se sentia bem lá. Então lhe disse que quem quer que ele se sinta assim é satanas por que ele é que é o acusador e quer que sintamos isso,disse a ele que se ele se arrependesse de seus pecados e começasse a se interessar mais por DEUS eu tinha certeza que DEUS agiria em sua vida de uma forma maravilhosa.
Ele me disse que realmente queria se converter e segurar nas mãos de JESUS para ajuda-lo a sair dessa vida. Dei a ele muitas palavras de conforto e expliquei-lhe muitas coisas que sei sobre DEUS e seus planos na vida de cada pessoa e ele me disse que iria procurar a saber horários das missas na catedral de sua cidade para participar e pedir perdão a DEUS de suas faltas.
Na vez seguinte qundo conversei com ele, ele me disse que havia levantado bem cedinho e que tinha ligado a TV no canal da "Rede Vida" e que assistiu a missa que estava passando e a novena do perpétuo socorro com o Padre Helder e o Padre Robson,vi então que sua situação começou a melhorar e sentia que DEUS estava começando a agir na vida desse jovem.
Claro que rezei bastante por ele,e ele estava se esforçando muito para melhorar sua vida então na sexta feira dia 29/05 quando entrei na internet comecei a conversar com ele e ele me deu a boa notícia de que havia consuguido um trabalho, o qual estava precisando muito pois queria sair do apartamento em que estava morando com uns "amigos" pois eles não são muito chegados em DEUS e só falavam de pornografia então expliquei também a ele nossa posição de católicos com relação a esse assunto,ele me entendeu e disse que se esforçaria muito para parar com isso também,e que com esse emprego sairia desse apartamento e para ter uma vida melhor sem estar perto de más companhias.
Graças a DEUS consigui um bom começo com esse jovem para que se voltasse mais para o SENHOR JESUS visse como ele é bom e que pode fazer o impossivel em nossas vidas.
Bom esse é meu testemunho, e também mostro que a internet pode ser ser usada como instrumento de evangelizar os nossos irmãos mais necessitados.
Que a paz do nosso Senhor JESUS CRISTO e o Amor de Nossa Senhora estejam sempre convosco!!
interior de São Paulo.
Tenho um testemunho de um jovem que conheci pela internet,quero mostrar a vocês que estão lendo esta história como DEUS pode agir na vida das pessoas através de cada um de nós quando intercedemos por irmão que se encontra numa situação de dificuldade. Bom minha história é a seguinte:
No dia 23 de maio de 2009 eu estava de manhã na internet numa sala de bate-papo católica, procurando alguém para conversar acabei encontrando uma pessoa que estava com o "NICK"(apelido) de "JESUS ME SALVA", decidi então começar a conversar com essa pessoa.
Começando a conversar com ele,perguntei de onde era e o nome dele,então me disse
que era de Curitiba e que o nome dele é João Paulo.
Então decidi pedir o MSN dele para conversarmos melhor, quando começamos a nos falar ele me perguntou se eu gostari de ouvir, ou melhor,ler a história dele pois me disse que estava no fundo do posso,disse a ele que poderia começar a me contar que iria ler toda a história dele.
Ao começar a me contar sua história disse que estava desempregado e que havia se formado em direito na PUC, mas que sua situação estava muito difícil.
Começou então a me contar que morava com uns "amigos" num pequeno apartamento, perguntei a ele se participava de alguma paróquia da cidade em que morava,então ele me
disse que fazia muito tempo que não pisava dentro de um igreja.
Comecei a ajuda-lo dando-lhe palavras de conforto e da bondade de DEUS.
Foi então que ele começou a me contar sua históri. Ele me disse que em Março desse ano (2009) tinha ido a uma festa WAVE com uns amigos. Lá ele falou que é claro que ele tinha usado drogas com uns "amigos" então disse que começou a ver num telão imagens de pessoas sendo esfaquiadas e fazendo sexo.
Eu achei isso horrível,fiquei abismado de ver as coisas que ele me contava,então acabou por me revelar que era "gay" e que havia ficado com dois homens nessa festa.
Comecei a perceber que a história dele era muito séria e pelo o que ele me dizia parecia que ele dizia que não era mais digno de pisar na casa de DEUS e que não se sentia bem lá. Então lhe disse que quem quer que ele se sinta assim é satanas por que ele é que é o acusador e quer que sintamos isso,disse a ele que se ele se arrependesse de seus pecados e começasse a se interessar mais por DEUS eu tinha certeza que DEUS agiria em sua vida de uma forma maravilhosa.
Ele me disse que realmente queria se converter e segurar nas mãos de JESUS para ajuda-lo a sair dessa vida. Dei a ele muitas palavras de conforto e expliquei-lhe muitas coisas que sei sobre DEUS e seus planos na vida de cada pessoa e ele me disse que iria procurar a saber horários das missas na catedral de sua cidade para participar e pedir perdão a DEUS de suas faltas.
Na vez seguinte qundo conversei com ele, ele me disse que havia levantado bem cedinho e que tinha ligado a TV no canal da "Rede Vida" e que assistiu a missa que estava passando e a novena do perpétuo socorro com o Padre Helder e o Padre Robson,vi então que sua situação começou a melhorar e sentia que DEUS estava começando a agir na vida desse jovem.
Claro que rezei bastante por ele,e ele estava se esforçando muito para melhorar sua vida então na sexta feira dia 29/05 quando entrei na internet comecei a conversar com ele e ele me deu a boa notícia de que havia consuguido um trabalho, o qual estava precisando muito pois queria sair do apartamento em que estava morando com uns "amigos" pois eles não são muito chegados em DEUS e só falavam de pornografia então expliquei também a ele nossa posição de católicos com relação a esse assunto,ele me entendeu e disse que se esforçaria muito para parar com isso também,e que com esse emprego sairia desse apartamento e para ter uma vida melhor sem estar perto de más companhias.
Graças a DEUS consigui um bom começo com esse jovem para que se voltasse mais para o SENHOR JESUS visse como ele é bom e que pode fazer o impossivel em nossas vidas.
Bom esse é meu testemunho, e também mostro que a internet pode ser ser usada como instrumento de evangelizar os nossos irmãos mais necessitados.
Que a paz do nosso Senhor JESUS CRISTO e o Amor de Nossa Senhora estejam sempre convosco!!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
CRISE - TEMPO DE MUDANÇA
Os conceitos de crise e mudança estão de tal forma entrelaçados que podemos pensar numa sucessão de causas e efeitos entre os dois. As mudanças geram crises que, crises que, por sua vez, geram novas mudanças que podem levar a novas crises até que seja retomado o estado de equilíbrio. Por exemplo: por questões profissionais, alguém vive uma mudança externa-muda de cidade, o que desencadeia uma crise de desadaptação ao novo ambiente. A resolução da crise exige mudanças, desde as mais básicas (alimentação, o sono) até as mais complexas ( a auto-imagem, as relações interpessoais).na seqüência inversa, uma “crise existência” gera na pessoa uma insatisfação com o trabalho, o que, por sua vez, leva a pessoa a buscar uma atividade em uma nova cidade, tendo como conseqüências mudanças radicais em sua vida.
EM RESUMO
-algumas mudanças levam a crises;
-as crises levam a mudanças;
-as crises terminam quando são feitas mudanças, internas ou externas.
Em um poema descreve a crise e a mudança assim.
“1) Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio.
Estou perdido...sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2) Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.
3) ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo aquele ali está.
Ainda assim caio...é um habito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5) Ando por outra rua.”
quinta-feira, 28 de maio de 2009
BUSCA DE DEUS NA VIDA DE UM ADICTO
Nesses longos anos de minha vida uma das passagens que mais presencie nas comunidades onde trabalhei foi.”Onde abundou o pecado super abundou a graça”, realmente pessoas que estiveram longe de Deus por anos de suas vidas tinha experiências autênticas do amor de Jesus por elas vivenciadas, Jesus de muitas formas, maneiras derramava seu imenso amor por cada um deles, não se importando o que tinham feito até aquele presente momento, mas se queriam uma oportunidade ali estava Ele pronto oferecendo. E cada adicto de sua maneira, forma, cultura compreendia essa realidade de uma maneira extraordinária, como se o próprio DEUS DEIXAVA-SE, SER TOCADO POR CADA UM DOS SEUS PREDILETOS. Como fez com Maria Madalena quando queriam apedrejá-la pelos seus muito pecados. Ele simplesmente acolheu essa mulher e o amou profundamente como ninguém tinha feito antes em sua vida. O adicto sente essa necessidade de Deus para viver a sobriedade e preencher esse vazio que sente dentro de si. Por isso peço a todos vocês a benção do Pai, o amor do Filho, a força do Espírito Santo, a proteção da Rainha do céu, a assistência dos anjos, a intercessão de todos os Santos e as súplicas das benditas almas do purgatório estejam com cada um de vocês que lerem essa mensagem. Amém.
Frei Aladim
Projeto resgata a autoestima dos dependentes químicos
VENÂNCIO AIRES > JOVENS INTERNOS APRENDEM TÉCNICAS DO JORNALISMO
grupo conheceu de perto as etapas para a confecção de um jornal diário
Francine schwengberfrancine@gazetadosul.com.br
O trabalho do pastor Marino Soares dos Reis, em Venâncio Aires, ganhou reforço este ano. As atividades desenvolvidas numa pequena igreja na Vila Algayer, no Bairro Coronel Brito, com jovens que buscam reencontrar o caminho sem as drogas foram incrementadas pelo projeto de dois acadêmicos e formandos em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Rozana Ellwanger e Sancler Ebert se lançaram ao desafio de desenvolver as habilidades deste perfil de público, há dois meses, e já colhem os primeiros resultados da proposta inusitada: a confecção de um jornal a partir de textos e fotos produzidos pelos próprios internos. Para o pastor, o projeto dos estudantes “caiu do céu”. O religioso abriga no templo da Igreja Assembleia de Deus nove jovens de 12 a 17 anos, em tratamento para a dependência química. Conforme Soares, a terapia ocupacional e o trabalho de autoestima nas terças-feiras são de responsabilidade dos acadêmicos. “Num primeiro momento, fiquei apreensivo. Depois, relaxei. Os meninos logo se familiarizaram com os estudantes”, afirma Soares, que exerce as atividades com os jovens há pouco mais de dois anos, sem abandonar o ofício de pastor. Orientados pelos professores Jair Giacomini e Veridiana Pivetta de Mello, Rozana e Ebert encontraram no centro de recuperação, ainda que improvisado, o objeto para a execução do projeto experimental Oficinas de Jornalismo Comunitário. “Desde o primeiro instante, focamos no público jovem e adolescente carente”, destaca Ebert. Rozana justifica a escolha com o argumento de que os jovens internados facilitam o desenvolvimento das atividades propostas, além de trabalharem a problemática do crack – vício da maioria dos internos. A intenção dos estudantes, com a realização do projeto, é levar ao grupo que está sob orientação do pastor Soares noções sobre jornalismo, com a oferta de oficinas de texto e fotografia. Dessa forma, Rozana e Ebert instigam os jovens a desenvolverem um olhar crítico e atento à realidade que os cerca. “A produção desse jornal é a prova de que eles possuem capacidade para fazer o que quiserem”, comenta Rozana. “Trata-se de fazê-los perceber tanto os problemas quanto as belezas e ajudá-los a construir o futuro por meio do jornalismo comunitário”, argumenta Ebert. OPORTUNIDADES Além das oficinas, que proporcionaram a elaboração do jornal – que deve estar pronto ainda esta semana –, os acadêmicos levaram os jovens para passeios a lugares até então desconhecidos dos meninos, como o zoológico e os meios de comunicação. Quatro dos cinco integrantes do projeto experimental estiveram na Gazeta Grupo de Comunicações na tade de ontem para acompanhar um pouco do processo de confecção de um jornal diário, a Gazeta do Sul. Paralelo às oficinas, está sendo gravado um documentário com o objetivo de mostrar a realidade encontrada pelos estudantes ao chegarem no templo, a interação entre os coordenadores do projeto e os jovens e as possíveis mudanças que poderão ocorrer no comportamento e na vida dos internos ao longo da realização do trabalho. O material está em fase de edição, com previsão de ser exibido no segundo semestre deste ano.
grupo conheceu de perto as etapas para a confecção de um jornal diário
Francine schwengberfrancine@gazetadosul.com.br
O trabalho do pastor Marino Soares dos Reis, em Venâncio Aires, ganhou reforço este ano. As atividades desenvolvidas numa pequena igreja na Vila Algayer, no Bairro Coronel Brito, com jovens que buscam reencontrar o caminho sem as drogas foram incrementadas pelo projeto de dois acadêmicos e formandos em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Rozana Ellwanger e Sancler Ebert se lançaram ao desafio de desenvolver as habilidades deste perfil de público, há dois meses, e já colhem os primeiros resultados da proposta inusitada: a confecção de um jornal a partir de textos e fotos produzidos pelos próprios internos. Para o pastor, o projeto dos estudantes “caiu do céu”. O religioso abriga no templo da Igreja Assembleia de Deus nove jovens de 12 a 17 anos, em tratamento para a dependência química. Conforme Soares, a terapia ocupacional e o trabalho de autoestima nas terças-feiras são de responsabilidade dos acadêmicos. “Num primeiro momento, fiquei apreensivo. Depois, relaxei. Os meninos logo se familiarizaram com os estudantes”, afirma Soares, que exerce as atividades com os jovens há pouco mais de dois anos, sem abandonar o ofício de pastor. Orientados pelos professores Jair Giacomini e Veridiana Pivetta de Mello, Rozana e Ebert encontraram no centro de recuperação, ainda que improvisado, o objeto para a execução do projeto experimental Oficinas de Jornalismo Comunitário. “Desde o primeiro instante, focamos no público jovem e adolescente carente”, destaca Ebert. Rozana justifica a escolha com o argumento de que os jovens internados facilitam o desenvolvimento das atividades propostas, além de trabalharem a problemática do crack – vício da maioria dos internos. A intenção dos estudantes, com a realização do projeto, é levar ao grupo que está sob orientação do pastor Soares noções sobre jornalismo, com a oferta de oficinas de texto e fotografia. Dessa forma, Rozana e Ebert instigam os jovens a desenvolverem um olhar crítico e atento à realidade que os cerca. “A produção desse jornal é a prova de que eles possuem capacidade para fazer o que quiserem”, comenta Rozana. “Trata-se de fazê-los perceber tanto os problemas quanto as belezas e ajudá-los a construir o futuro por meio do jornalismo comunitário”, argumenta Ebert. OPORTUNIDADES Além das oficinas, que proporcionaram a elaboração do jornal – que deve estar pronto ainda esta semana –, os acadêmicos levaram os jovens para passeios a lugares até então desconhecidos dos meninos, como o zoológico e os meios de comunicação. Quatro dos cinco integrantes do projeto experimental estiveram na Gazeta Grupo de Comunicações na tade de ontem para acompanhar um pouco do processo de confecção de um jornal diário, a Gazeta do Sul. Paralelo às oficinas, está sendo gravado um documentário com o objetivo de mostrar a realidade encontrada pelos estudantes ao chegarem no templo, a interação entre os coordenadores do projeto e os jovens e as possíveis mudanças que poderão ocorrer no comportamento e na vida dos internos ao longo da realização do trabalho. O material está em fase de edição, com previsão de ser exibido no segundo semestre deste ano.
Frase Pe. Pio
"Nunca se sente à mesa sem ter antes dado graças ao Senhor."
(Padre Pio de Pietrelcina)
REZE CONOSCO: Muitas pessoas nos escrevem pedindo orações. Se você quiser, reze agora um "Glória ao Pai" ou uma "Ave-Maria" ou um "Pai-Nosso", unindo-se espiritualmente às nossas orações e a dos outros nossos leitores.
Para sempre receber com sucesso nossos emails, é importante que você adicione nosso endereço [padrepio@padrepiogroup.org] em sua lista de contatos ou em sua lista confiável de recebimento.
“Uma Frase de Padre Pio por Dia” é oferecida nas seguintes línguas: português, inglês, espanhol, francês, alemão e italiano.
Se você quiser indicar alguém que também gostaria de receber "Uma Frase de Padre Pio por Dia" responda a esta mensagem informando o e-mail a ser incluído e coloque no Assunto "INCLUIR".
Se você não quiser mais receber "Uma Frase de Padre Pio por Dia" acesse aqui e seu e-mail será automaticamente excluído desta lista em até 7 dias.
Para outras informações sobre "Uma Frase de Padre Pio por Dia" ou para ver todas as frases de Padre Pio deste mês visite http://www.padrepiogroup.org/
Para saber mais sobre "Padre Pio" visite http://www.padrepiogroup.com/
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Oração, Trabalho e Disciplina x Drogas
O caminho até a Fazenda ? o Monsenhor Ciro Fanha? é longo. Localizada na encosta da Serra do Mar, é necessário chegar até o km 286 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e andar mais quatro quilômetros. O carro com a equipe do JV precisou parar antes. Foi preciso atravessar a pé a linha férrea com vagões estacionados. Esse mesmo percurso de 40 minutos demora quase uma eternidade, é difícil e torturoso para milhares de homens dependentes químicos. Isso porque lá, no meio da exuberante natureza da Mata Atlântica, fica o Cactos (Centro de Apoio e Recuperação de Dependentes de Drogas). Imaginar o que passa pela cabeça desses futuros ex-dependentes durante o caminho de ida é impossível. Carregam o sofrimento de uma vida destruída pelas drogas. A única certeza é a vontade de mudar, já que todos que estão ali decidiram sair desse mundo por livre e espontânea vontade. O projeto, que começou pequeno na Paróquia São Judas Tadeu e foi em seguida para a Igreja da Aparecida, em Santos, já atendeu mais de 2.500 pessoas. Algumas desistiram, mas a grande maioria conseguiu largar o vício em nove meses de tratamento e construir uma nova vida. O tratamento é alicerçado em três palavras: Trabalho, Disciplina e Oração. Trabalho é a forma que eles ocupam a grande parte do seu tempo na fazenda. Através da laboterapia, eles têm contato com animais e plantas. Tudo que produzem serve para o próprio consumo. ?oMuitos falam que só viam a morte na mão e agora acham maravilhoso ajudar no nascimento de um animal ou de uma planta desde a semente?, diz o diretor-presidente da Cactos, Marcelo de Souza Nascimento. O principal benefício da atividade é que ajuda na desintoxicação dos dependentes. ?oA toxina é eliminada pela urina e pelo suor. A gente acelera esse processo que demora de 2 a 4 meses?, conta Marcelo. Com relação disciplina, a palavra norteia todo funcionamento da casa. Eles têm horário para tudo, para acordar, trabalhar, almoçar, orar, lazer e dormir. As regras são rígidas. ? exigido respeito ao espaço e pertences do companheiro, arrumar e manter pertences organizados, limpar o quarto todos os dias, é proibido mexer no que não é seu ou deixar qualquer coisa fora do lugar. ?oEles precisam de regras. Na grande maioria dos casos, o pai, com medo de impor regras, fez com que eles fizessem suas vidas sem limite nenhum, e foi aí que caíram e abusaram nas drogas?, diz o presidente da Cactos. A oração também é imprenscindível. Estudos bíblicos, reuniões sobre espiritualidade e a hora do terço fazem parte da programação da fazenda. ?oMostra que eles não estão isolados do mundo, que precisam de Deus para rever seus valores?, diz Marcelo. Segundo ele, a falta dessa espiritualidade fez com que algumas pessoas tivessem que, posteriormente, retornar ao Cactos. ?oA dependência química é uma doença incurável, é progressiva, porém controlável. Eles saem, voltam a trabalhar, ganham dinheiro, e acham que estão livres para fazer tudo, quando na verdade precisam sempre participar de reuniões, grupos, ter uma religião?. Muitos que passaram pela casa, hoje vivem normalmente. A grande maioria dos voluntários são ex-dependentes que se familiarizam com o lugar e querem fazer algo para ajudar depois de receberem de graça a chance de uma vida nova. Essa oportunidade pode ser retratada e explicada por um bispo de Roma, que visitou a Região na época da santificação da Santa Bakita. Em uma placa, ele diz que já visitou lugares no mundo inteiro, que da janela de onde trabalha pode ver o Papa todos os dias, mas nunca viu um lugar com a presença tão forte de Deus. Ele termina dizendo. ?oDeus está nesse lugar?
Fonte: Jornal Vicentino
Fonte: Jornal Vicentino
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Internação
Família: ninguém escapa dessa instituição. Família: nossa mais constante interação. Família: ela não nos persegue, ela está em nós. Sendo assim, os momentos de crise são os melhores momentos de união e de esclarecimento. Em momentos de crise, lembramos: somos parte de um núcleo dinâmico e voraz em relação à manutenção da vida de todos os entes queridos. Grau de parentesco nos conforta, porém, sem o devido cuidado, nos conforma... Esse núcleo tem descartes, retenções, repressões, estímulos, transformações, diferenças, estranhezas, afinidades, em grande proporção, afinal seus elementos têm DNAs únicos. Mesmo assim, o padrão é a preferência de todos. Sustenta-se a permanência da normalidade. Mas, hoje, uma família perdeu o padrão. O núcleo foi invadido por um vírus: o inatural, o químico. No tempo, não houve anticorpos que eliminassem esse invasor, ao contrário, o invasor se disfarçou, se distanciou e se aprofundou. Na divisão do óvulo, um deles se tornou dependente químico. Sua funcionalidade acontecia somente com a energia química. Descoberta: um dos filhos dessa família é dependente químico... Durante quase 20 anos, esse fantasma pairou sob suas vidas. Havia a desconfiança de que o pó não desaparecera com a juventude, pois houve a constituição plena de nova família e o estabelecimento de um ótimo nível profissional. A desconfiança tornou-se apenas um texto sacado em cenas mais agressivas... e íntimas. Esse disfarce foi o mais cruel. A atenção diminuiu. Se o filho se tornava cada vez mais independente e bem posicionado, seus gostos tinham amadurecido. Ledo engano! A farsa acabou a uma semana! Diante de muitas intempéries em que a vida prova o quão inúteis são certas "soberbas", o filho tentou o suicídio. Família em pé de guerra? Fácil de encarar. Família atônita? Difícil de aceitar. A vida aplicou, no seio familiar, o desentendimento. É preciso, hoje, saber pensar o outro que grita. Com muito barulho, não escutaram os gritos dos ímpares. É preciso encarar a sensação de displicência e posterior fracasso, a fim de manter todas as cadeiras da mesa da cozinha ocupadas. O vírus expande-se para o interior de todas as pessoas. Inertes, desestruturados, assustados, começam a procurar por ajuda, por profissionais. Não basta mais só a família. Não pode mais haver esconderijos ou escondidos. Todos são sempre amadores nas relações. Diante do fato quase consumado, houve o re-escalonamento de situações precedentes que os fizeram olhar àquele corpo estendido na cama, como um espelho de seus piores pesadelos. Decisão: ainda que, como reles mortais, tivessem que passar pela via crucis dos hospitais e aceitar todos os seus impedimentos, internar é/foi preciso! Todas as facilitações de uma juventude inteira se fecharam atrás de uma porta e atrás de costas que nem tinham consciência de onde estavam. Horrível! Nada pior nessa hora do que a madeira de uma porta sendo fechada incondicionalmente e o som de uma chave trancando o filho "nonada". Todos estavam cansados de/das confusões! Agora, o filho depende de si para retomar a dinâmica do mundo e a família depende dele para ampliar suas possibilidades de ser no mundo... de novo. Não há isenções, todos estão afetados, afinal o segredo foi revelado (foi encarado?). Diante das responsabilidades diárias, estão em outra dimensão. Nem o mundo nem o tempo pararam "pra ver essa banda passar na janela". Fora do paradigma social, dizem, é necessário ajuda para reconstituição da auto-estima... de todos. Como diferente, digo, o filho precisa reaprender a ser só, a caminhar só, a decidir só e a se comportar só.Clínica para dependentes químicos... Excluir para incluir, é certo? É preciso agredi-los com a certeza de que perderam a capacidade de ser? É possível... Dói, mas é possível... Fechados ali estão pacientes, enfermos, família, vontade, vício... Todos estão internados! Todos estão sustados em seus tempos de vida. Saúde é nossa dependência ideal. Quando esta saúde falta, tudo se desmancha no ar. Vive-se por saúde. Sobrevive-se com o resto. Assim passou-se uma semana e outros pensamentos os alimentaram...Ninguém tratado com amor finge saber. Ninguém tratado com amor constitui em si o medo de ser feliz. Tratadas com amor, as pessoas projetam-se no risco de qualquer buraco negro na expectativa e na esperança de outro dia bom... pelo menos. Intuição, criatividade, conhecimentos, não se criam no medo, no temor, na repressão. Aventura deveria ser a idéia central de toda manha, de todo acordar. Atividade deveria ser toda a representação possível e energética. Se somos latifúndio de tudo e de nada, somos fertilidade independente das estações. A atitude é buscar em todos os becos a coragem de ser... e ser sendo. Faz de conta que o futuro será melhor, já que precisamos dele agora. Frustração? É a doença eterna, é o nosso "samba do crioulo doido" existencial. Frustração? É o estanque necessário para que as virtudes próprias sejam revisitadas. Frustrações? São os encontros com as limitações: aí "o bicho pega!" Ninguém quer se saber limitado porque aí as máscaras caem, as certezas somem e a vontade é impossível. Tudo pára em favor de um movimento interior que deveria ser muito rico. O mundo da fantasia, novamente, é tocado e, sem barreiras, vai adquirindo elementos que possam provocar a novidade de outros comportamentos. E isso não precisa de vergonha. Precisamos dos desavergonhados! Precisamos nos desavergonhar! Precisamos sair de uma modulação civilizatória que prende o desejo em regras classificatórias e, muitas vezes, eliminatórias. Mas como? Encarando as frustrações ou aceitando ajuda diante das mesmas. Ainda como marca da independência, encarar as frustrações é manter as rédeas da própria vida; é saber reconstruir-se diante das paradas obrigatórias; é estar disponível às mudanças necessárias. O problema é que aceitar ajuda, pedir ajuda, redimensiona o fantasma da dependência e retoma sua ação de "detonador" das estimas. O ser humano se consome por independência, logo tem que se rebelar na dependência. Depender abre um porão dentro do coração e suga restos de energia. Depender é a conclusão do ditado "dia de muito, véspera de nada". Depende-se sempre por obrigação. O movimento é de fracasso, raiva, subterfúgios, disfarces, enganos, mentiras. Para onde se olha, não há caminhos a seguir... sozinho. Reaprender parece uma ação infeliz, mas fazer o que? Matar-se? Não! Nunca! Matar-se é desaprender... é aceitar o evitável... é determinar a vitória da "in-criatividade". Depender precisa de, além de um momento de reflexão, uma atitude limitada pelo tempo. Depender tem tempo determinadíssimo! Difícil... Trabalhosa... "Cansável"... Mas vertical a um reencontro com a realização de todos os projetos de vida. É uma loucura ser ser humano... "Mata-se um leão a cada dia"!Enfim, quando os apêndices que criamos desmoronam, encaramos nossas próprias fragilidades e percebemos que não precisamos de suportes, pelo menos... químicos. Precisamos de caminhos! Houve uma sombra generalizada sob as reais potencialidades dessa família e essa embotou suas competências e tornou suas habilidades altamente lineares. Isso desrrealizou possíveis recursos para o sucesso. Há a sensação de que as experiências ratificaram os modelos, nunca retificaram as estratégias. Facilitaram, quando precisavam negociar na perspectiva de dois resultados: versatilidade e flexibilidade diante da emoção da vida. Não foi preciso traumas nem crises, foi pior: foram sufocadas as emoções... O ato da dependência teria como grande força contrária a complexidade das emoções no qual se enfrentariam as distorções dimensionais da vida... com energia. Mas esses sentimentos, desvinculados de um pensamento, de um raciocínio, formularam o medo, logo problemas temidos, problemas "esquecidos".Assim, o filho permanece internado...
Uma Boa Conversa Pode Ser Um Bom Começo
V Curso de Capacitação e Atualização:
As Bases para Abordagem da Dependência Química - 2009
De 4 a 6, 18 a 20, 25 a 27 de junho de 2009
As Bases para Abordagem da Dependência Química - 2009
De 4 a 6, 18 a 20, 25 a 27 de junho de 2009
Falar sobre drogas nunca é fácil, mas pode ser a principal atitude para não se deixar envolver por elas. Esta é uma das razões para a criação do Viva voz. Mais do que repressão, é preciso compreensão. A informação pode ser decisiva na hora de ajudar familiares de usuários, pessoas que já têm problemas ou até quem não quer usar drogas, sejam legais ou ilegais. Pois, no final das contas, é sempre uma questão de escolha individual, na qual conhecer as conseqüências do uso dessas substâncias pode ser decisivo. E, com uma boa conversa pelo Viva Voz, pode ficar mais simples entender tudo isso.O QUE É O VIVAVOZ? O VIVAVOZ é um serviço telefônico tipo “call center (central telefônica)” especializado em:- prestar informações científicas sobre drogas- oferecer apoio gratuito para familiares de usuários de drogas- oferecer intervenção breve para as próprias pessoas que já usam drogas e desejam conversar sobre suas experiências- indicar locais de tratamento, conforme a conveniência do cliente.Quem pode ligar para o VIVAVOZ?Qualquer pessoa pode nos ligar e sem se identificar, se assim preferir, conversar sobre problemas seus ou da família, solicitar informações e orientação.É Bom Falar com quem Entende.O serviço VIVAVOZ foi concebido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), em conjunto com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, o Sebrae-RS e o Sesi-RS. É uma central telefônica, aberta à população em geral, com orientações e informações sobre as características das drogas psicoativas, sua ação no organismo e também sobre prevenção ao uso e os recursos disponíveis na comunidade para quem precisa de algum tipo de atenção. Os atendentes passaram por um período intenso de capacitação e durante o atendimento serão ininterruptamente supervisionados por profissionais, mestres e doutores, da área de saúde. Além de orientar e informar as pessoas que ligam, eles alimentarão um banco de dados que, futuramente, poderá ser usado como fonte para estudantes, professores e profissionais de saúde. VIVAVOZ - Orientação e informações sobre o uso indevido de drogas Serviço aberto para toda a população; Totalmente gratuito; Não é preciso se identificar; Profissionais de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho também podem tirar suas dúvidas.
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h.VivaVoz –
Ligue pra gente. A gente liga pra você. 0800-5100015
Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 24h.
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Projeto prevê apoio do governo para recuperar dependentes químicos
Os deputados José Domingos Fraga (DEM) e Sebastião Rezende (PR) apresentaram projeto de lei que dispõe sobre apoio profissional a entidades governamentais que atuam na assistência e na recuperação de dependentes químicos em Mato Grosso. De acordo com o projeto, poderão participar do programa entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas e registradas no Conselho Estadual de Assistência Social.
“A assistência hoje prestada pelo Estado é deficiente e o projeto tem por objetivo socorrer aqueles que se importam em auxiliar as pessoas que necessitam de tratamento para combater a dependência química”, explica José Domingos.
Consta ainda que, através de atividades complementares, os municípios poderão participar das ações de apoio.
Conforme Sebastião Rezende, o uso abusivo de drogas deixou de ser um problema particular para se tornar social. “Cada vez mais crianças, adolescentes, jovens e adultos se tornam dependentes químicos. E, pior: é cada vez maior o número de pessoas com bons níveis de instrução e de poder aquisitivo que fazem uso de drogas lícitas e ilícitas, alguns plenamente conscientes da armadilha em que estão entrando”, alertou Rezende.
Para José Domingos, as entidades de atendimento filantrópico, sem fins lucrativos, não conseguem celebrar convênios com Estados e Municípios. “Ficam, portanto, sem condições e recursos financeiros para levar adiante um trabalho extremamente valioso que, aliás, tem alcançado índices de recuperação mais significativos do que os de hospitais e clínicas psiquiátricas”, destacou o parlamentar.
Uma pesquisa realizada no ano passado revela que o Brasil ainda não tem rede ampla, estruturada e adequada – de assistência médica – para ajudar pessoas prejudicadas por álcool e substâncias ilícitas.
Uma tímida estrutura de 42 CAPs (Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas) – organizada no ano passado pelo governo federal e ainda não disponível em dez Estados – é a principal oferta da rede pública para os milhões de brasileiros dependentes de drogas, afora serviços isolados em hospitais universitários.
O primeiro levantamento domiciliar sobre drogas, divulgado no ano passado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), mostrou que 11,2% da população brasileira são dependentes do álcool, 9% de tabaco e 1% de maconha.
Dados do Ministério da Saúde revelam que os custos da perda de produtividade e as mortes prematuras relacionadas às drogas – no país – correspondem a 7,9% do PIB – o Produto Interno Bruto (valor monetário de todos os bens e serviços produzidos com recursos de um país, empregados dentro ou fora do território nacional, o equivalente a US$ 28 bilhões.
“A assistência hoje prestada pelo Estado é deficiente e o projeto tem por objetivo socorrer aqueles que se importam em auxiliar as pessoas que necessitam de tratamento para combater a dependência química”, explica José Domingos.
Consta ainda que, através de atividades complementares, os municípios poderão participar das ações de apoio.
Conforme Sebastião Rezende, o uso abusivo de drogas deixou de ser um problema particular para se tornar social. “Cada vez mais crianças, adolescentes, jovens e adultos se tornam dependentes químicos. E, pior: é cada vez maior o número de pessoas com bons níveis de instrução e de poder aquisitivo que fazem uso de drogas lícitas e ilícitas, alguns plenamente conscientes da armadilha em que estão entrando”, alertou Rezende.
Para José Domingos, as entidades de atendimento filantrópico, sem fins lucrativos, não conseguem celebrar convênios com Estados e Municípios. “Ficam, portanto, sem condições e recursos financeiros para levar adiante um trabalho extremamente valioso que, aliás, tem alcançado índices de recuperação mais significativos do que os de hospitais e clínicas psiquiátricas”, destacou o parlamentar.
Uma pesquisa realizada no ano passado revela que o Brasil ainda não tem rede ampla, estruturada e adequada – de assistência médica – para ajudar pessoas prejudicadas por álcool e substâncias ilícitas.
Uma tímida estrutura de 42 CAPs (Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas) – organizada no ano passado pelo governo federal e ainda não disponível em dez Estados – é a principal oferta da rede pública para os milhões de brasileiros dependentes de drogas, afora serviços isolados em hospitais universitários.
O primeiro levantamento domiciliar sobre drogas, divulgado no ano passado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), mostrou que 11,2% da população brasileira são dependentes do álcool, 9% de tabaco e 1% de maconha.
Dados do Ministério da Saúde revelam que os custos da perda de produtividade e as mortes prematuras relacionadas às drogas – no país – correspondem a 7,9% do PIB – o Produto Interno Bruto (valor monetário de todos os bens e serviços produzidos com recursos de um país, empregados dentro ou fora do território nacional, o equivalente a US$ 28 bilhões.
O difícil trabalho de recuperar usuários de drogas no município de Nova Santa Rita
Epidemia do crack mudou o tratamento nas comunidades terapêuticas da cidade.
Daiane Poitevin/Da Redação
Nova Santa Rita - Quem entra na fazenda da Comunidade Terapêutica Nova Esperança, em Nova Santa Rita, não imagina que aqueles trabalhadores estão se recuperando do uso de drogas. No espaço, jovens e adultos, com difíceis histórias de vida, tentam se reencontrar. Muitos perderam empregos, as famílias, a dignidade e o respeito, mas buscam uma última chance de retornar à vida normal. O local se mantém com a mensalidade cobrada dos 44 internos, de parcas doações da comunidade e do auxílio-doença de alguns internos. "Não recebemos dinheiro algum do governo. Nos mantemos como podemos’’, disse o representante da comunidade, Airton Mello. Segundo ele, o tratamento dura de nove meses a um ano e é baseado no tripé: terapia ocupacional, espiritualidade e disciplina. Fundada há seis anos, a comunidade já recuperou centenas de usuários de drogas. Um exemplo é um homem de 42 anos que morava em Fortaleza (CE) e veio para o Rio Grande do Sul para se tratar. Ele está a um mês de deixar a comunidade. Conta que trabalhava como garçom em um restaurante à beira-mar e sustentava o filho de 14 anos. Por causa das amizades, envolveu-se com as drogas. Perdeu não só o emprego e a guarda do filho como o sentido da vida e os valores. "Perdi o respeito por mim mesmo, perdi tudo. Agora quero ficar aqui no RS, afastar-me de Fortaleza, pois lá tinha contato com as pessoas que vendiam as drogas. Quero voltar a viver com meu filho, ao lado de pessoas saudáveis.’’ O mesmo sentimento do homem é esperado pelo jovem de 22 anos, que há uma semana chegou ao local. Morador de Sapucaia, o rapaz resolveu se tratar quando percebeu que já não amava a esposa e a filha de oito meses. Os primeiros sete dias foram difíceis, mas ele não pensa em desistir. "Quero aprender tudo de novo, quero viver, ser uma nova pessoa." Quem quiser ajudar a comunidade pode ligar para Airton (telefone 9835.9589) ou para Rafael Soares (9614.4916).
Daiane Poitevin/Da Redação
Nova Santa Rita - Quem entra na fazenda da Comunidade Terapêutica Nova Esperança, em Nova Santa Rita, não imagina que aqueles trabalhadores estão se recuperando do uso de drogas. No espaço, jovens e adultos, com difíceis histórias de vida, tentam se reencontrar. Muitos perderam empregos, as famílias, a dignidade e o respeito, mas buscam uma última chance de retornar à vida normal. O local se mantém com a mensalidade cobrada dos 44 internos, de parcas doações da comunidade e do auxílio-doença de alguns internos. "Não recebemos dinheiro algum do governo. Nos mantemos como podemos’’, disse o representante da comunidade, Airton Mello. Segundo ele, o tratamento dura de nove meses a um ano e é baseado no tripé: terapia ocupacional, espiritualidade e disciplina. Fundada há seis anos, a comunidade já recuperou centenas de usuários de drogas. Um exemplo é um homem de 42 anos que morava em Fortaleza (CE) e veio para o Rio Grande do Sul para se tratar. Ele está a um mês de deixar a comunidade. Conta que trabalhava como garçom em um restaurante à beira-mar e sustentava o filho de 14 anos. Por causa das amizades, envolveu-se com as drogas. Perdeu não só o emprego e a guarda do filho como o sentido da vida e os valores. "Perdi o respeito por mim mesmo, perdi tudo. Agora quero ficar aqui no RS, afastar-me de Fortaleza, pois lá tinha contato com as pessoas que vendiam as drogas. Quero voltar a viver com meu filho, ao lado de pessoas saudáveis.’’ O mesmo sentimento do homem é esperado pelo jovem de 22 anos, que há uma semana chegou ao local. Morador de Sapucaia, o rapaz resolveu se tratar quando percebeu que já não amava a esposa e a filha de oito meses. Os primeiros sete dias foram difíceis, mas ele não pensa em desistir. "Quero aprender tudo de novo, quero viver, ser uma nova pessoa." Quem quiser ajudar a comunidade pode ligar para Airton (telefone 9835.9589) ou para Rafael Soares (9614.4916).
Por que o corpo de padre Pio atrai multidões?
O corpo de São Pe. Pio recebe 7mil visitas diárias.
O fenômeno do monge capuchinho, o santo mais popular da Itália, 40 anos depois de sua morte
O que aconteceu? Na terça- feira passada o corpo do padre Pio (1887-1968), um monge capuchinho italiano, foi exumado e posto em exibição na cidade de San Giovanni Rotondo, no sul da Itália. Desde então os restos mortais do religioso atraem 7 mil visitantes por dia. Mais de 800 mil pessoas devem passar diante do caixão de vidro na igreja de Santa Maria delle Grazie até dezembro.
Por que o corpo foi exumado? “Para checar seu estado de conservação”, disse o arcebispo local, Domenico Umberto D’Ambosio, ao jornal La Stampa. Os restos mortais devem permanecer na igreja pelo menos até o Natal, quando serão enterrados definitivamente em um sarcófago na cripta. O corpo de padre Pio foi exumado no aniversário de 40 anos de sua morte.
Quem é padre Pio? É um dos santos mais populares da Itália. Francesco Forgione nasceu em um vilarejo perto de Nápoles. Entrou para a ordem dos capuchinhos ainda adolescente, depois de ter uma visão. Passaria o resto da vida na obscuridade não fosse o fato de exibir os estigmas, as chagas que acometeram Jesus na cruz: feridas nas mãos, nos pés e no torso.
Os estigmas eram verdadeiros? Durante anos suspeitou-se que padre Pio forjara as chagas. Devido a isso o monge foi proibido pelo Vaticano de rezar missa ao longo de dez anos. Ele também foi acusado de manter relações sexuais com mulheres. Seu confessionário chegou a ser vigiado por escutas eletrônicas, mas nada foi provado. No ano passado o historiador italiano Sergio Luzzatto revelou em um livro que o padre capuchinho encomendava secretamente, a um boticário local, garrafas de ácido carbólico. Segundo Luzzatto, o produto poderia ter provocado as feridas nas mãos do religioso. Padre Pio costumava usar luvas para esconder as chagas e só as mostrava durante a missa.
Como ele virou santo? Graças ao papa João Paulo 2º, que o canonizou em 2002. A cerimônia teve a maior audiência já vista no Vaticano. Segundo a Igreja, padre Pio teria realizado dois milagres depois da morte. O primeiro foi a cura de uma mulher com grave doença pulmonar depois que ela pediu a intervenção do religioso. O segundo milagre foi a cura de um garoto de 11 anos que tinha meningite e entrou em coma. A mãe do menino disse que seu filho sarou depois que ela fez uma promessa ao padre Pio. O papa João Paulo 2º era confesso admirador do santo e chegou a ir até o sul da Itália, em seu tempo de arcebispo, para se confessar com o monge.
Por que padre Pio é tão popular? Desde que morreu foram atribuídos ao monge mais de mil curas milagrosas. Seu monastério em San Giovanni Rotondo é hoje um concorrido local de peregrinação. Só no ano passado recebeu 8 milhões de fiéis, o mesmo que a cidade de Assis, também na Itália. Uma pesquisa divulgada em 2006 na revista católica Famiglia Cristiana mostrou que mais italianos rezavam para o padre Pio do que para Jesus ou para a Virgem Maria. As feridas que o religioso apresentava na palma das mãos – e que teriam aparecido em 1910, quando ele tinha 23 anos – eram vistas pelos fiéis como sinais de santidade.
Qual é o estado do corpo? O arcebispo D’Ambrosio assegura: quando a tumba de Padre Pio foi aberta, não havia mau cheiro. “Quando pedi explicações aos médicos, eles me disseram que eu deveria ter uma resposta, não eles”, disse o religioso segundo o jornal inglês Guardian. Uma equipe de bioquímicos afirmou que o corpo estava “surpreendentemente bem preservado”. Mesmo assim o rosto de Padre Pio foi coberto por uma máscara de silicone do tipo usado nos museus de cera para “proteger a sensibilidade dos visitantes”. A palma das mãos do religioso está coberta por luvas, escondendo as famosas chagas.
HOJE 25-05, É DIA DE NASCIMENTO DE PE. PIO (FELIZ ANIVERSÁRIO NA GLÓRIA ETERNA)
domingo, 24 de maio de 2009
Drogas: mesma rota, novos ventos
A reunião da Comissão de Drogas Narcóticas da ONU, que aconteceu entre os dias 11 e 12 de março em Viena, Áustria, e onde estiveram presentes 52 governos para avaliar a política internacional de drogas vigente nos últimos 10 anos, evidenciou uma forte divisão entre os países que a integram e deixou claro que obter um consenso neste fórum já não será mais um trâmite fácil como foi no passado.
Em meio às tensões que duraram dois dias esteve o termo "redução de danos", que finalmente foi excluído da Declaração Política, apesar do intenso lobby realizado pelos representantes de governo e organizações européias e latinoamericanas.
Entretanto, uma nota assinada por 26 países entre os quais se encontram Alemanha, Austrália, Bolívia, Espanha, Bulgária e Suiça, e que foi anexada à Declaração Política, registra que os governos interpretarão o trecho "serviços de apoio relacionados" - que está incluido na Declaração - como "redução de danos", expressão que foi veementemente rechaçada por Colômbia, Cuba, Rússia e Estados Unidos.
Esta foi uma maneira de não bloquear a Declaração Política e, assim, resgatar um enfoque de saúde para o tema de drogas, que em alguns países já inclui tratamento médico para usuários de drogas, distribuição de seringas entre os dependentes para evitar a propagação do HIV e substituição dos opiácios por medicamentos controlados, entre outros.
Em sua intervenção, o embaixador Rüdiger Lüdeking, chefe da delegação alemã que liderou a "dissidência", esclareceu que o termo "redução de danos" compreende a prevenção, o tratamento e a reabilitação, como parte de uma estratégia ampla para redução da demanda de drogas, destinado ao enfrentamento das consequências do abuso das drogas.
Para Martin Jelsma, coordenador do programa de Drogas e Democracia do "Transnational Institute" e que presenciou os debates, esta nota representa um precedente importante de desacordo em um organismo acostumado a buscar consensos sem muita oposição.
"A expressão de insatisfação deste grupo de 25 países e as reações que isso provocou nos outros membros, gerou um momento de muita tensão e deixou claro que já existem países que não estão simplesmente dispostos a seguir a corrente ou a se calarem para permitir o consenso, mas estão preparados para debater (...) isto é algo que não acontecia em reuniões anteriores", afirmou.
Rubem César Fernandes, diretor do Viva Rio e membro da Comissão Latino-americana sobre Drogas e Democracia, e que também esteve nas reuniões, afirmou que a Declaração Política foi como um "canto de cisne, um sinal melancólico do fim de uma história. As mudanças já estão ocorrendo, ainda que de modo disperso, ao redor do mundo, mas além dos salões vienenses. Isto é verdade, inclusive, nos Estados Unidos. A nomeação de um novo czar antidrogas oriundo de Seattle, cidade famosa por suas posturas liberais, aponta nesta direção”.
A diretora do Global Drug Policy Fund, do Open Society Institut, Kasia Malinowska, acrescentou que "o consenso em Viena parece ser incrivelmente importante para a imagem da Comissão de Narcóticos e para o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime... Bom, claramente esta era está chegando ao seu fim.”
"Mais do mesmo"
Além deste aspecto, a Declaração Política não representa uma maior mudança na política de drogas que se manteve vigente nos últimos 10 anos. Pelo contrário, com ela a ONU revalidou sua postura proibicionista, renovando o sonho de um "mundo sem drogas". A declaração estipula uma data para este sonho: no ano de 2019, as nações deverão ter "eliminado ou reduzido significativamente" os cultivos ilícitos das plantas de papoula, coca e maconha.
Tudo isto apesar de toda a intensa argumentação de entidades como a Comissão Européia que, durante o desenvolvimento dos debates, apresentou um relatório questionando a validade da política de drogas atual, com dados como o de que as drogas se tornaram 10% a 30% mais baratas.
Segundo o relatório, a proibição tem gerado unicamente o deslocamento dos traficantes para lugares com pouca presença estatal, assim como o uso compartilhado de seringas entre os usuários. "A situação mundial das drogas parece estar mais ou menos no mesmo estado que estava em 1988. Há poucas evidências de que os controles podem reduzir totalmente a produção global (...) para o tráfico. Os controles sobre a produção e o tráfico só redistribuiram as atividades. A repressão contra os mercados locais fracassou na maioria dos países", diz o documento.
A este respeito, Rüdiger Lüdeking agregou durante sua intervenção que o mundo deveria admitir que as metas e objetivos estabelecidos para os 10 anos não se cumpriram. "O consumo de drogas ilícitas e substâncias psicotrópicas não se reduziram substancialmente. Inclusive, em muitos lugares do mundo, aumentou consideravelmente. O mesmo se aplica para o cultivo e a distribuição de drogas ilícitas que não baixaram globalmente apesar de todos os esforços", concluindo que "mais do mesmo não é suficiente".
Tampouco se materializaram na Declaração Política os aplausos que recebeu o presidente da Bolívia, Evo Morales, por sua intenção em explicar didaticamente a natureza do uso medicinal da folha de coca. "Isto é uma folha de coca. Isto não é cocaina. É parte de uma parcela da nossa cultura. Não é uma droga narcótica e não é possível que esteja em uma lista de drogas narcóticas", garantiu Morales ao mascar uma das folhas. A petição formal de excluir a folha de coca da lista de narcóticos fará seu curso formal na ONU.
Inclusive, o chefe do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), Antonio Maria Costa reconheceu no início da reunião o fracasso da política de drogas no que diz respeito ao crime organizado e seus efeitos nas sociedades. Costa disse que o consumo diminuiu mas afirmou que os cartéis estavam utilizando seu enorme lucro para minar a democracia em vários países. Entretanto, Costa atribuiu não à política de drogas em si, mas à incapacidade de muitos países em implementar na prática as convenções da ONU sobre drogas.
O pano de fundo
Então, por que a Comissão de Drogas Narcóticas da ONU insistiu em sua política proibicionista? Na opinião de um diplomata envolvido nas negociações, que pediu para não ser identificado, para muitos países a política de drogas é um mecanismo de controle social. "Dentro da comissão existem três grupos: um que quer manter o marco da luta contra os narcóticos como está, pois a política de drogas permite a estes governos ter o controle social sobre os grupos da sociedade considerados 'problemáticos', tais como jovens, populações marginalizadas, desempregados ou insatisfeitos. Nestes casos, a política de drogas é uma política de governo (...) que a usa para disciplinar minorias, como os negros ou os hispânicos, entre outros."
O segundo grupo, afirmou o diplomata, está alinhado com alguns países europeus que querem tratar as drogas como assunto de saúde pública, considerando que as atuais drogas ilícitas são tão prejudiciais quanto o álcool e o tabaco, oferecendo ao consumidor assistência médica e não punição judicial.
"O terceiro grupo é constituido por países latino-americanos, com algumas exceções como a Colômbia, que querem implementar políticas de saúde para lidar com o tema drogas, como no caso do Brasil, mas que não têm assumido uma postura muito visível na comissão da ONU", pontuou o diplomata.
Na opnião de Malinowska, a razão pela qual a comissão continua defendendo sua política é que "alguns países com voz se recusam a admitir que um mundo livre de drogas é uma fantasia e porque estes mesmos governos estão dispostos a ignorar a evidência científica e a priorizar uma interpretação moralista e ideológica ao invés de levar em conta as lições apreendidas."
Ao comentar o alcance da Declaração, o diretor da Human Rights Watch, Joseph Amon, disse no comunicado que "dada a vasta violação dos direitos humanos ao redor do mundo como resultado direto da ilegalidade das drogas, os direitos humanos devem estar no coração da política de drogas das Nações Unidas. Mas a declaração política faz pouca referência às obrigações legais dos estados membros perante os tratados internacionais de direitos humanos, e não insiste a respeito dos direitos humanos na política de drogas", avaliou.
Sem dúvida é consenso das organizações não governamentais ligadas ao tema de que a Declaração Política foi uma decepção. No entanto, restam aspectos relevantes como a nota dos 26 países "dissidentes" e a maior participação da sociedade civil através de uma atividade mais vigorosa das ONGs.
"Reuniões anteriores não se comparam com o nível de participação das ONGs que estiveram presentes e que assumiram a liderança nos temas de direitos humanos e Aids, por exemplo. Participaram em muitas reuniões não oficiais que tiveram impacto. Entretanto, ainda é muito limitada sua participação direta na ONU, já que na plenária da reunião, que durou dois dias, só houve cinco minutos para a apresentação de um representante de todas as ONGs", comentou Jelsma.
O espaço reduzido para a participação em plenária das ONGs contrastou com a mobilidade de seus representantes nos corredores e nos eventos paralelos. Assim evidenciou Malinowska, que reconheceu que o trabalho das ONGs foi visível e representou a sociedade civil, um componente que não se fizera sentir nas reuniões anteriores e que parece haver obtido um assento na CDN.
Em meio às tensões que duraram dois dias esteve o termo "redução de danos", que finalmente foi excluído da Declaração Política, apesar do intenso lobby realizado pelos representantes de governo e organizações européias e latinoamericanas.
Entretanto, uma nota assinada por 26 países entre os quais se encontram Alemanha, Austrália, Bolívia, Espanha, Bulgária e Suiça, e que foi anexada à Declaração Política, registra que os governos interpretarão o trecho "serviços de apoio relacionados" - que está incluido na Declaração - como "redução de danos", expressão que foi veementemente rechaçada por Colômbia, Cuba, Rússia e Estados Unidos.
Esta foi uma maneira de não bloquear a Declaração Política e, assim, resgatar um enfoque de saúde para o tema de drogas, que em alguns países já inclui tratamento médico para usuários de drogas, distribuição de seringas entre os dependentes para evitar a propagação do HIV e substituição dos opiácios por medicamentos controlados, entre outros.
Em sua intervenção, o embaixador Rüdiger Lüdeking, chefe da delegação alemã que liderou a "dissidência", esclareceu que o termo "redução de danos" compreende a prevenção, o tratamento e a reabilitação, como parte de uma estratégia ampla para redução da demanda de drogas, destinado ao enfrentamento das consequências do abuso das drogas.
Para Martin Jelsma, coordenador do programa de Drogas e Democracia do "Transnational Institute" e que presenciou os debates, esta nota representa um precedente importante de desacordo em um organismo acostumado a buscar consensos sem muita oposição.
"A expressão de insatisfação deste grupo de 25 países e as reações que isso provocou nos outros membros, gerou um momento de muita tensão e deixou claro que já existem países que não estão simplesmente dispostos a seguir a corrente ou a se calarem para permitir o consenso, mas estão preparados para debater (...) isto é algo que não acontecia em reuniões anteriores", afirmou.
Rubem César Fernandes, diretor do Viva Rio e membro da Comissão Latino-americana sobre Drogas e Democracia, e que também esteve nas reuniões, afirmou que a Declaração Política foi como um "canto de cisne, um sinal melancólico do fim de uma história. As mudanças já estão ocorrendo, ainda que de modo disperso, ao redor do mundo, mas além dos salões vienenses. Isto é verdade, inclusive, nos Estados Unidos. A nomeação de um novo czar antidrogas oriundo de Seattle, cidade famosa por suas posturas liberais, aponta nesta direção”.
A diretora do Global Drug Policy Fund, do Open Society Institut, Kasia Malinowska, acrescentou que "o consenso em Viena parece ser incrivelmente importante para a imagem da Comissão de Narcóticos e para o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime... Bom, claramente esta era está chegando ao seu fim.”
"Mais do mesmo"
Além deste aspecto, a Declaração Política não representa uma maior mudança na política de drogas que se manteve vigente nos últimos 10 anos. Pelo contrário, com ela a ONU revalidou sua postura proibicionista, renovando o sonho de um "mundo sem drogas". A declaração estipula uma data para este sonho: no ano de 2019, as nações deverão ter "eliminado ou reduzido significativamente" os cultivos ilícitos das plantas de papoula, coca e maconha.
Tudo isto apesar de toda a intensa argumentação de entidades como a Comissão Européia que, durante o desenvolvimento dos debates, apresentou um relatório questionando a validade da política de drogas atual, com dados como o de que as drogas se tornaram 10% a 30% mais baratas.
Segundo o relatório, a proibição tem gerado unicamente o deslocamento dos traficantes para lugares com pouca presença estatal, assim como o uso compartilhado de seringas entre os usuários. "A situação mundial das drogas parece estar mais ou menos no mesmo estado que estava em 1988. Há poucas evidências de que os controles podem reduzir totalmente a produção global (...) para o tráfico. Os controles sobre a produção e o tráfico só redistribuiram as atividades. A repressão contra os mercados locais fracassou na maioria dos países", diz o documento.
A este respeito, Rüdiger Lüdeking agregou durante sua intervenção que o mundo deveria admitir que as metas e objetivos estabelecidos para os 10 anos não se cumpriram. "O consumo de drogas ilícitas e substâncias psicotrópicas não se reduziram substancialmente. Inclusive, em muitos lugares do mundo, aumentou consideravelmente. O mesmo se aplica para o cultivo e a distribuição de drogas ilícitas que não baixaram globalmente apesar de todos os esforços", concluindo que "mais do mesmo não é suficiente".
Tampouco se materializaram na Declaração Política os aplausos que recebeu o presidente da Bolívia, Evo Morales, por sua intenção em explicar didaticamente a natureza do uso medicinal da folha de coca. "Isto é uma folha de coca. Isto não é cocaina. É parte de uma parcela da nossa cultura. Não é uma droga narcótica e não é possível que esteja em uma lista de drogas narcóticas", garantiu Morales ao mascar uma das folhas. A petição formal de excluir a folha de coca da lista de narcóticos fará seu curso formal na ONU.
Inclusive, o chefe do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), Antonio Maria Costa reconheceu no início da reunião o fracasso da política de drogas no que diz respeito ao crime organizado e seus efeitos nas sociedades. Costa disse que o consumo diminuiu mas afirmou que os cartéis estavam utilizando seu enorme lucro para minar a democracia em vários países. Entretanto, Costa atribuiu não à política de drogas em si, mas à incapacidade de muitos países em implementar na prática as convenções da ONU sobre drogas.
O pano de fundo
Então, por que a Comissão de Drogas Narcóticas da ONU insistiu em sua política proibicionista? Na opinião de um diplomata envolvido nas negociações, que pediu para não ser identificado, para muitos países a política de drogas é um mecanismo de controle social. "Dentro da comissão existem três grupos: um que quer manter o marco da luta contra os narcóticos como está, pois a política de drogas permite a estes governos ter o controle social sobre os grupos da sociedade considerados 'problemáticos', tais como jovens, populações marginalizadas, desempregados ou insatisfeitos. Nestes casos, a política de drogas é uma política de governo (...) que a usa para disciplinar minorias, como os negros ou os hispânicos, entre outros."
O segundo grupo, afirmou o diplomata, está alinhado com alguns países europeus que querem tratar as drogas como assunto de saúde pública, considerando que as atuais drogas ilícitas são tão prejudiciais quanto o álcool e o tabaco, oferecendo ao consumidor assistência médica e não punição judicial.
"O terceiro grupo é constituido por países latino-americanos, com algumas exceções como a Colômbia, que querem implementar políticas de saúde para lidar com o tema drogas, como no caso do Brasil, mas que não têm assumido uma postura muito visível na comissão da ONU", pontuou o diplomata.
Na opnião de Malinowska, a razão pela qual a comissão continua defendendo sua política é que "alguns países com voz se recusam a admitir que um mundo livre de drogas é uma fantasia e porque estes mesmos governos estão dispostos a ignorar a evidência científica e a priorizar uma interpretação moralista e ideológica ao invés de levar em conta as lições apreendidas."
Ao comentar o alcance da Declaração, o diretor da Human Rights Watch, Joseph Amon, disse no comunicado que "dada a vasta violação dos direitos humanos ao redor do mundo como resultado direto da ilegalidade das drogas, os direitos humanos devem estar no coração da política de drogas das Nações Unidas. Mas a declaração política faz pouca referência às obrigações legais dos estados membros perante os tratados internacionais de direitos humanos, e não insiste a respeito dos direitos humanos na política de drogas", avaliou.
Sem dúvida é consenso das organizações não governamentais ligadas ao tema de que a Declaração Política foi uma decepção. No entanto, restam aspectos relevantes como a nota dos 26 países "dissidentes" e a maior participação da sociedade civil através de uma atividade mais vigorosa das ONGs.
"Reuniões anteriores não se comparam com o nível de participação das ONGs que estiveram presentes e que assumiram a liderança nos temas de direitos humanos e Aids, por exemplo. Participaram em muitas reuniões não oficiais que tiveram impacto. Entretanto, ainda é muito limitada sua participação direta na ONU, já que na plenária da reunião, que durou dois dias, só houve cinco minutos para a apresentação de um representante de todas as ONGs", comentou Jelsma.
O espaço reduzido para a participação em plenária das ONGs contrastou com a mobilidade de seus representantes nos corredores e nos eventos paralelos. Assim evidenciou Malinowska, que reconheceu que o trabalho das ONGs foi visível e representou a sociedade civil, um componente que não se fizera sentir nas reuniões anteriores e que parece haver obtido um assento na CDN.
ONU recomenda tratar usuário de droga como caso de saúde pública
LUCIANA CONSTANTINOIURI DANTASda Folha de S.Paulo, em Brasília
No momento em que o Brasil volta a discutir sua Política Nacional Antidrogas, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou ontem em Viena um manual sobre o tratamento de usuários de drogas, que incentiva os países a trabalharem esses casos inseridos em projetos de saúde pública.O documento -"Por que investir em tratamento de abuso de drogas"- serve de base para o debate da formulação de políticas públicas sobre o assunto. Para a ONU, essas políticas devem prever o tratamento dos usuários, incluindo uma atenção continuada, sem preconceitos.Enfoque semelhante será adotado pela equipe do Ministério da Saúde, que defende a descriminalização do uso de drogas. Anteontem, a Folha divulgou trechos de um documento elaborado pela Saúde que condena a rigidez legal em relação ao usuário, que dificultaria o acesso a tratamento.De acordo com o documento da ONU, lançado na reunião da Comissão de Narcóticos, a sociedade tem o direito de esperar uma política pública eficaz que aborde o problema do uso de drogas e diminua a violência.O Brasil acompanha o encontro em Viena com representantes do Ministério da Saúde, da Justiça e da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) -responsável pela política brasileira na área.As propostas da ONU e do ministério convergem em um ponto: ao tratar o usuário como "doente", e não como delinquente, a sociedade consegue avançar mais no combate ao crime.A visão da organização se contrapõe ao que o governo vinha praticando até o fim da gestão Fernando Henrique Cardoso. A Pnad (Política Nacional Antidrogas) é semelhante à concepção norte-americana de perseguir a abstinência de álcool e drogas."Esse documento chega à conclusão de que 1) cabe esperar que os tratamentos de uso de drogas diminuam os problemas de saúde pública e as consequências sociais aos pacientes e 2) existem métodos para organizar a estrutura e o serviço de atendimento para se atingir esse objetivo", diz o manual da ONU.Segundo a organização, poucos países, independentemente de seu nível econômico, têm um sistema de tratamento bem desenvolvido. E aponta, entre os motivos, o fato de que a sociedade coloca em dúvida se "vale a pena" oferecer tratamento ao usuário.
No momento em que o Brasil volta a discutir sua Política Nacional Antidrogas, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou ontem em Viena um manual sobre o tratamento de usuários de drogas, que incentiva os países a trabalharem esses casos inseridos em projetos de saúde pública.O documento -"Por que investir em tratamento de abuso de drogas"- serve de base para o debate da formulação de políticas públicas sobre o assunto. Para a ONU, essas políticas devem prever o tratamento dos usuários, incluindo uma atenção continuada, sem preconceitos.Enfoque semelhante será adotado pela equipe do Ministério da Saúde, que defende a descriminalização do uso de drogas. Anteontem, a Folha divulgou trechos de um documento elaborado pela Saúde que condena a rigidez legal em relação ao usuário, que dificultaria o acesso a tratamento.De acordo com o documento da ONU, lançado na reunião da Comissão de Narcóticos, a sociedade tem o direito de esperar uma política pública eficaz que aborde o problema do uso de drogas e diminua a violência.O Brasil acompanha o encontro em Viena com representantes do Ministério da Saúde, da Justiça e da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) -responsável pela política brasileira na área.As propostas da ONU e do ministério convergem em um ponto: ao tratar o usuário como "doente", e não como delinquente, a sociedade consegue avançar mais no combate ao crime.A visão da organização se contrapõe ao que o governo vinha praticando até o fim da gestão Fernando Henrique Cardoso. A Pnad (Política Nacional Antidrogas) é semelhante à concepção norte-americana de perseguir a abstinência de álcool e drogas."Esse documento chega à conclusão de que 1) cabe esperar que os tratamentos de uso de drogas diminuam os problemas de saúde pública e as consequências sociais aos pacientes e 2) existem métodos para organizar a estrutura e o serviço de atendimento para se atingir esse objetivo", diz o manual da ONU.Segundo a organização, poucos países, independentemente de seu nível econômico, têm um sistema de tratamento bem desenvolvido. E aponta, entre os motivos, o fato de que a sociedade coloca em dúvida se "vale a pena" oferecer tratamento ao usuário.
sábado, 23 de maio de 2009
O Adicto Auto-Organizado
A posição política e a sabedoria estratégica de Szterenfeld e seus colegas, que se reuniram essa semana no Rio de Janeiro (leia o relato do encontro na Parte 1 dessa série, “Uma Política de Drogas a Partir da Base”) são o seguinte: eles não ficam de pires na mão ou de joelhos pedindo ou implorando às autoridades que lhes concedam pequenos refugos chamados “reforma”.
Em vez disso, eles inicialmente avaliam as necessidades dos indivíduos e lutam incansavelmente para fazer com que as autoridades assintam aos desejos e demandas genuínas de uma população cada vez mais organizada.
Para muitos que não têm experiência direta com usuários de drogas e adictos, especialmente as pessoas do “mundo desenvolvido” que confiam nas “informações” veiculadas pela mídia comercial sobre esse assunto, pode ser difícil acreditar na possibilidade de os “usuários de drogas” ou outros setores criminalizados nas margens impostas pela sociedade se organizarem. Não são os drogados, afinal de contas, pela sua própria natureza e definição, indivíduos necessariamente desorganizados? É isso o que a mídia reporta. É isso o que as autoridades dizem. É isso o que a classe médica proclama. É isso o que os professores universitários, com notáveis exceções, ensinam. É nisso que as pessoas são enganosamente levadas a acreditar.
No entanto, eis o que está acontecendo em algum lugar de um país chamado América: uma população de usuários de drogas cada vez mais organizada – usuários de drogas leves e pesadas, lícitas e ilícitas, usuários de cocaína, de álcool, de crack, de nicotina, de maconha – está se levantando, unida, e lutando por dignidade, por justiça, por liberdade, como outros grupos que a sociedade empurrou para as margens – minorias raciais, religiosas ou sexuais, assim como as mulheres e as massas – já realizaram com sucesso em algumas sociedades abertas.
Em esplêndida ironia, Célia Szterenfeld conta que sua paixão por justiça em seu país natal, o Brasil, nasceu, paradoxalmente, nos Estados Unidos, no começo e meio dos anos 80, quando ela estudava na Universidade de Columbia, em Nova York.
“Meu principal compromisso é a luta contra a epidemia da AIDS”, ela conta. “Perdi muitos amigos em Nova York nos anos 80. E agora trabalho com a sociedade civil no Brasil. Nosso trabalho é fomentar a auto-organização de grupos marginalizados.”
Em vez disso, eles inicialmente avaliam as necessidades dos indivíduos e lutam incansavelmente para fazer com que as autoridades assintam aos desejos e demandas genuínas de uma população cada vez mais organizada.
Para muitos que não têm experiência direta com usuários de drogas e adictos, especialmente as pessoas do “mundo desenvolvido” que confiam nas “informações” veiculadas pela mídia comercial sobre esse assunto, pode ser difícil acreditar na possibilidade de os “usuários de drogas” ou outros setores criminalizados nas margens impostas pela sociedade se organizarem. Não são os drogados, afinal de contas, pela sua própria natureza e definição, indivíduos necessariamente desorganizados? É isso o que a mídia reporta. É isso o que as autoridades dizem. É isso o que a classe médica proclama. É isso o que os professores universitários, com notáveis exceções, ensinam. É nisso que as pessoas são enganosamente levadas a acreditar.
No entanto, eis o que está acontecendo em algum lugar de um país chamado América: uma população de usuários de drogas cada vez mais organizada – usuários de drogas leves e pesadas, lícitas e ilícitas, usuários de cocaína, de álcool, de crack, de nicotina, de maconha – está se levantando, unida, e lutando por dignidade, por justiça, por liberdade, como outros grupos que a sociedade empurrou para as margens – minorias raciais, religiosas ou sexuais, assim como as mulheres e as massas – já realizaram com sucesso em algumas sociedades abertas.
Em esplêndida ironia, Célia Szterenfeld conta que sua paixão por justiça em seu país natal, o Brasil, nasceu, paradoxalmente, nos Estados Unidos, no começo e meio dos anos 80, quando ela estudava na Universidade de Columbia, em Nova York.
“Meu principal compromisso é a luta contra a epidemia da AIDS”, ela conta. “Perdi muitos amigos em Nova York nos anos 80. E agora trabalho com a sociedade civil no Brasil. Nosso trabalho é fomentar a auto-organização de grupos marginalizados.”
O Caminho para a Auto-Organização
O caminho para a auto-organização começou em 1991, quando Célia e outras pessoas se reuniram para fomentar essa atividade entre mulheres da indústria do sexo – as chamadas prostitutas; como se qualquer forma de trabalho na qual vendemos o corpo, os dedos, o cérebro, os olhos ou os ouvidos para os outros, por necessidade econômica, fosse de algum modo distinto?
“Em 1994, começamos a ajudar os usuários de drogas a se organizar. Já existia, desde 1991, uma organização de famílias de presidiários. Gabriela Silva Leite, importante líder política das prostitutas, foi à Europa em 1988 e 1989 para participar de encontros internacionais e, ao voltar, começou a organizar…”
Em 1993, o fogo da auto-organização tinha se espalhado até a extensa comunidade de travestis da Cidade Maravilhosa. Esse momento foi, de fato, uma espécie de reviravolta.
“Todos os dias da semana três mil mulheres e travestis trabalham as ruas, em vinte locais diferentes. Não temos um distrito da luz vermelha*. É mais disperso”, diz Szterenfeld. “Qual o número total de profissionais do sexo? Somente no bairro de Copacabana, estimamos que existam cinco mil. No Rio de Janeiro, diferentemente de São Paulo, não temos um sistema de cafetões. As mulheres e os travestis são independentes. Eles se organizaram assim.”
*N.T.: referência ao bairro onde as profissionais do sexo trabalham em Amsterdã.
“Por organização, quero dizer primeiro que não costumava haver nenhuma espécie de solidariedade entre eles”, relembra Szterenfeld. “Se alguém fosse vítima de um cliente, machucado, espancado ou morto, só muito raramente um deles intercederia a favor do colega. Mas agora eles ensinam uns aos outros a anotar as placas do carros que os levam para os programas. E buscam memorizar o modelo do carro, a cor e outras características de identificação…”
“Hoje em dia existe muito pouca violência oriunda dos clientes”, ela observa, “exceto contra os travestis. Mas eles estão ficando muito organizados; e não têm crianças e problemas familiares como muitas das profissionais do sexo. Poucos travestis no Brasil querem fazer uma cirurgia para mudar de sexo … apenas de cinco a dez por cento deles, no máximo, querem ser operados. E, é claro, eles já são muito audaciosos e valentes.”
“Em 1994, começamos a ajudar os usuários de drogas a se organizar. Já existia, desde 1991, uma organização de famílias de presidiários. Gabriela Silva Leite, importante líder política das prostitutas, foi à Europa em 1988 e 1989 para participar de encontros internacionais e, ao voltar, começou a organizar…”
Em 1993, o fogo da auto-organização tinha se espalhado até a extensa comunidade de travestis da Cidade Maravilhosa. Esse momento foi, de fato, uma espécie de reviravolta.
“Todos os dias da semana três mil mulheres e travestis trabalham as ruas, em vinte locais diferentes. Não temos um distrito da luz vermelha*. É mais disperso”, diz Szterenfeld. “Qual o número total de profissionais do sexo? Somente no bairro de Copacabana, estimamos que existam cinco mil. No Rio de Janeiro, diferentemente de São Paulo, não temos um sistema de cafetões. As mulheres e os travestis são independentes. Eles se organizaram assim.”
*N.T.: referência ao bairro onde as profissionais do sexo trabalham em Amsterdã.
“Por organização, quero dizer primeiro que não costumava haver nenhuma espécie de solidariedade entre eles”, relembra Szterenfeld. “Se alguém fosse vítima de um cliente, machucado, espancado ou morto, só muito raramente um deles intercederia a favor do colega. Mas agora eles ensinam uns aos outros a anotar as placas do carros que os levam para os programas. E buscam memorizar o modelo do carro, a cor e outras características de identificação…”
“Hoje em dia existe muito pouca violência oriunda dos clientes”, ela observa, “exceto contra os travestis. Mas eles estão ficando muito organizados; e não têm crianças e problemas familiares como muitas das profissionais do sexo. Poucos travestis no Brasil querem fazer uma cirurgia para mudar de sexo … apenas de cinco a dez por cento deles, no máximo, querem ser operados. E, é claro, eles já são muito audaciosos e valentes.”
Um Modelo para Nações Consumidoras de Drogas
Como nação consumidora, o Brasil emergiu como um laboratório de redução de danos superior ao dos Estados Unidos, em relação às drogas pesadas. Enquanto em algumas regiões valentes dos Estados Unidos, seringas limpas são distribuídas para os adictos (o mesmo acontece aqui, mas por meio do bom trabalho de uma organização diferente, sobre a qual falaremos nos próximos dias) – e, é claro, o altamente bem-sucedido movimento pelo uso da maconha para fins medicinais está em guerra com as forças de ocupação do governo federal em Washington DC -, os usuários e adictos de drogas pesadas no Norte não conseguiram até hoje se organizar de maneira a limitar efetivamente o campo de manobra que o Poder tem para reprimi-los e oprimi-los.
A auto-organização ao estilo brasileiro chegou.
A pedagogia da redução de danos no Brasil tem potencial para colocar o movimento pela reforma das políticas de drogas, internacionalmente, de ponta cabeça e alterar a política de drogas. Nos Estados Unidos, entre alguns ativistas pela legalização das drogas, existe uma tendência a subestimar as iniciativas de “redução de danos”, considerando-as muito desconjuntadas, muito “aceitáveis”, muito “light“, muito devagar… e pode ser que algo esteja faltando a esses esforços (embora a nossa tendência na Narco News tenha sido sempre “que mil flores floresçam e que a proibição de drogas sofra a morte das mil facadas”)… Mas deixe-me tentar, caro leitor, explicar a diferença…
Quando pensamos sobre as iniciativas tradicionais de “redução de danos” nos Estados Unidos, tendemos a pensar – às vezes corretamente, outras vezes não – em um ou uma assistente social ou “autoridade” médica oferecendo seringas limpas ou tratamento para adictos, em um ambiente característico dos “programas sociais”… Algo mais relacionado à caridade e ao fazer o bem – e à auto-perpetuação das burocracias e da “autoridade” médica ou psiquiátrica sobre a autonomia individual – do que à auto-organização e à concessão de poder…
Mas, no Brasil, é outra a vertente a partir da qual o poder está se formando: os usuários de drogas e adictos, como outros grupos marginalizados, tais como os já mencionados profissionais da indústria do sexo e os membros das famílias de presidiários, estão assumindo o controle da própria vida cotidiana, sem esperar que o governo ou outra autoridade lhes dê permissão. Eles avançam, e o Poder então tem de se adaptar às novas realidades que reivindicam, a partir das bases. As reformas governamentais são então respostas à auto-organização; elas não a precedem ou causam.
Isso é significativo por muitas boas razões, uma delas especialmente poderosa: na medida em que os usuários de drogas e os adictos se organizam localmente e se expandem, eles se politizam, aprendendo e ensinando as aptidões da democracia e como acionar estruturas governamentais e midiáticas, que anteriormente ou os ignorara ou reprimira, ou ambos. Esse movimento brasileiro de redução de danos tornou-se agora a tendência dominante em um movimento nacional de descriminalização das drogas consideradas ilícitas, antes liderado principalmente por pessoas que simples e justificadamente queriam ter o direito de fumar maconha em paz: mas esses setores há muito têm sido liderados pelas classes média e alta, como nos Estados Unidos.
A auto-organização ao estilo brasileiro chegou.
A pedagogia da redução de danos no Brasil tem potencial para colocar o movimento pela reforma das políticas de drogas, internacionalmente, de ponta cabeça e alterar a política de drogas. Nos Estados Unidos, entre alguns ativistas pela legalização das drogas, existe uma tendência a subestimar as iniciativas de “redução de danos”, considerando-as muito desconjuntadas, muito “aceitáveis”, muito “light“, muito devagar… e pode ser que algo esteja faltando a esses esforços (embora a nossa tendência na Narco News tenha sido sempre “que mil flores floresçam e que a proibição de drogas sofra a morte das mil facadas”)… Mas deixe-me tentar, caro leitor, explicar a diferença…
Quando pensamos sobre as iniciativas tradicionais de “redução de danos” nos Estados Unidos, tendemos a pensar – às vezes corretamente, outras vezes não – em um ou uma assistente social ou “autoridade” médica oferecendo seringas limpas ou tratamento para adictos, em um ambiente característico dos “programas sociais”… Algo mais relacionado à caridade e ao fazer o bem – e à auto-perpetuação das burocracias e da “autoridade” médica ou psiquiátrica sobre a autonomia individual – do que à auto-organização e à concessão de poder…
Mas, no Brasil, é outra a vertente a partir da qual o poder está se formando: os usuários de drogas e adictos, como outros grupos marginalizados, tais como os já mencionados profissionais da indústria do sexo e os membros das famílias de presidiários, estão assumindo o controle da própria vida cotidiana, sem esperar que o governo ou outra autoridade lhes dê permissão. Eles avançam, e o Poder então tem de se adaptar às novas realidades que reivindicam, a partir das bases. As reformas governamentais são então respostas à auto-organização; elas não a precedem ou causam.
Isso é significativo por muitas boas razões, uma delas especialmente poderosa: na medida em que os usuários de drogas e os adictos se organizam localmente e se expandem, eles se politizam, aprendendo e ensinando as aptidões da democracia e como acionar estruturas governamentais e midiáticas, que anteriormente ou os ignorara ou reprimira, ou ambos. Esse movimento brasileiro de redução de danos tornou-se agora a tendência dominante em um movimento nacional de descriminalização das drogas consideradas ilícitas, antes liderado principalmente por pessoas que simples e justificadamente queriam ter o direito de fumar maconha em paz: mas esses setores há muito têm sido liderados pelas classes média e alta, como nos Estados Unidos.
Derrubando o Muro Classista da Reforma da Política de Drogas
O movimento brasileiro de redução de danos derrubou o muro classista da reforma da política de drogas: os líderes, os porta-vozes e os organizadores não estão representando outros; eles estão se apresentando com todo o poder e a sabedoria que somente podem ser encontrados, neste planeta, nas fileiras (sem ou com duplo sentido!) das massas.
Portanto, quando Célia Szterenfeld e seus colegas se reúnem para traçar estratégias e discutir os importantes acontecimentos mundiais, tais como o que vai ocorrer em 2006 quando as nações do mundo deverão renegociar os tratados internacionais de repressão à droga, ela pode comentar que todos eles deveriam pedir ao Presidente Lula para não assinar a proposta de renovação do atual tratado que impõe a proibição de drogas em todos os países.
E eles podem discutir algo dessa dimensão, de abrangência internacional, (o povo dizendo ao seu presidente o que fazer! Imagina!) com o conhecimento de que, como a organização deles é formada a partir das bases, têm a oportunidade concreta de criar as condições para que o seu presidente eleito possa dar aquele passo corajoso; um passo que, caso dado pelo presidente do Brasil, certamente seria imitado pelos líderes de outras nações latino-americanas e provavelmente de outras nações de diferentes continentes.
Assim, eles se erguem das bases, vindos dos muitos cantos desse vasto país, de tantas direções horizontais ao mesmo tempo, em direção àqueles que estão acima, no poder. E os empossados em breve – se não agora mesmo – terão de oferecer uma resposta genuína.
Não é mais uma opção da política de drogas marginalizar o povo. Elas, eles, nós, vocês, estamos chegando para derrubar a desastrosa política de proibição de drogas, por meio do autêntico princípio democrático da auto-organização.
Isso já não é o movimento pela legalização das drogas do seu pai, composto de advogados libertários da elite e de entusiastas da maconha com formação universitária e procedentes da contracultura, embora estes também sejam muito bem-vindos à mesa … É um movimento que reflete a autêntica face do mundo, e o está diretamente nos olhos. Quando seu olhar retornar do espelho, você saberá, caro leitor, que a vitória está próxima.
Portanto, quando Célia Szterenfeld e seus colegas se reúnem para traçar estratégias e discutir os importantes acontecimentos mundiais, tais como o que vai ocorrer em 2006 quando as nações do mundo deverão renegociar os tratados internacionais de repressão à droga, ela pode comentar que todos eles deveriam pedir ao Presidente Lula para não assinar a proposta de renovação do atual tratado que impõe a proibição de drogas em todos os países.
E eles podem discutir algo dessa dimensão, de abrangência internacional, (o povo dizendo ao seu presidente o que fazer! Imagina!) com o conhecimento de que, como a organização deles é formada a partir das bases, têm a oportunidade concreta de criar as condições para que o seu presidente eleito possa dar aquele passo corajoso; um passo que, caso dado pelo presidente do Brasil, certamente seria imitado pelos líderes de outras nações latino-americanas e provavelmente de outras nações de diferentes continentes.
Assim, eles se erguem das bases, vindos dos muitos cantos desse vasto país, de tantas direções horizontais ao mesmo tempo, em direção àqueles que estão acima, no poder. E os empossados em breve – se não agora mesmo – terão de oferecer uma resposta genuína.
Não é mais uma opção da política de drogas marginalizar o povo. Elas, eles, nós, vocês, estamos chegando para derrubar a desastrosa política de proibição de drogas, por meio do autêntico princípio democrático da auto-organização.
Isso já não é o movimento pela legalização das drogas do seu pai, composto de advogados libertários da elite e de entusiastas da maconha com formação universitária e procedentes da contracultura, embora estes também sejam muito bem-vindos à mesa … É um movimento que reflete a autêntica face do mundo, e o está diretamente nos olhos. Quando seu olhar retornar do espelho, você saberá, caro leitor, que a vitória está próxima.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Crack: um problema
Internação, medicamentos, grupos de auto-ajuda, espiritualidade. A indefinição para o tratamento de dependentes de crack abre o leque de possibilidades para os que procuram ajuda ou cura. A doença, chamada adicção, manifesta sintomas nas crises de abstinência, como tremores, forte agitação, suor excessivo e até reações violentas.Os tratamentos têm, aos poucos, abandonado técnicas radicais, como amarrar o paciente e utilizar medicação forte para acalmá-lo, que estão sendo substituídas por alternativas, cujo ingrediente principal é a força de vontade. "A internação, na área de drogas, não é indicada para todos os casos. Depende muito das condições da família e da comunidade de abrigar esse usuário", explica a professora Maria Fátima Sud Brack, do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB), e coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodec). "Há relatos de muitos psiquiatras de que o crack chegou à classe média. E não temos protocolos de tratamento bem sucedidos. Profissionais desta área têm dito que ainda não estão consolidados mecanismos de tratamento", diz José Luiz Ratton, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O Fluminense
O Fluminense
Os familiares precisam ser fortes para lidar com a dependência química de seus parentes.
Muitas vezes, sentem-se culpados e têm medo. Entretanto, quando agüentam tudo, do furto dentro da própria casa às palavras e ações violentas, e abrem mão da própria vida para cuidar do usuário de drogas, os pais também podem desenvolver problemas psicológicos.Os dependentes químicos têm a doença da adicção, termo em latim que significa “escravo de”. A família dos adictos, como são chamados os usuários, podem desenvolver a co-dependência. De acordo com a psicóloga Neliane Figlie, o co-dependente não tem controle sobre a própria atitude em relação ao parente dependente químico.“É uma preocupação extrema com uma pessoa ou até um objeto. Pode ser preocupação emocional ou social. Esse co-dependente pode, inclusive, desenvolver sintomas físicos muito ligados à ansiedade e depressão”, afirma.Ilda, 51 anos, mãe de um usuário de 31 anos que começou a usar drogas aos 16 em Brasília, desenvolveu alguns sintomas físicos da co-dependência. “Eu tremia muito, não comia direito. Minha irmã e minhas filhas me davam comida na boca. Dormia muito pouco. Ainda fico preocupada, tenho medo de que alguma coisa possa acontecer”, diz.Segundo ela, o filho já mendigou para sustentar o vício. “Ele já foi mendigo, dormiu na rua, mas, quando chegava em casa, gritava comigo, mandava calar a boca. Dizia que eu era uma desgraça na vida dele, que era eu quem atrapalhava a vida dele porque não dava dinheiro.”A agressividade do rapaz, depois de consumir a droga, era tão grande que ele chegou a provocar um aborto na ex-esposa. “Ele tinha muito ciúme dela. Um dia ele chegou muito drogado, bateu nela que estava grávida e matou a criança”, afirma Ilda. Depois do episódio, ele ficou sem dar notícias à mãe por três anos.
Quando o filho voltou a Brasília, enfrentou outro problema: o preconceito da família. “Os familiares não ajudam ninguém. Cheguei em casa um dia desses, e ele estava jogado na beira do muro, com febre, tremendo, vomitou. Se não fosse eu, naquela noite, ele tinha morrido”, lembra Ilda. “Foi nesse dia que ele pediu para sair da rua e ir para uma casa de recuperação.”Ilda não sabe se o filho ficará na clínica, pois ele já foi internado quatro vezes e fugiu no meio do tratamento. “Ele pode entrar lá hoje e sair amanhã, porque não é uma prisão. Ele vai de livre e espontânea vontade e pode sair de livre e espontânea vontade.”A internação é, para muitos pais, uma tentativa de resolver o problema. Porém, nem sempre é a saída para o dependente. José Antônio, 46 anos, e Daiane, 35, pais de um menino que se envolveu com drogas aos 15 anos em Planaltina de Goiás, também enfrentaram essa situação.“Procuramos ajuda, internamos numa clínica perto de Ceilândia [cidade-satélite do Distrito Federal]. Ele ficou uns dois meses e fugiu da clínica. Depois internamos em Goiânia. Ficou mais ou menos uns três meses. Fugiu também”, afirmou o pai.José Antônio acredita que o filho, hoje com 18 anos, envolveu-se com o crack por causa dos amigos. “Creio que foi má companhia. Depois que ele entrou nessa, eu soube que a maioria dos amigos dele mexia com isso”, diz.O sofrimento dos pais acabou levando o adolescente a pedir ajuda. “Para uma mãe é difícil. Cinco noites sem dormir, do serviço para casa, sem comer. Não sabia onde ele estava, não sabia se ele estava bem, se estava dormindo, o que estava fazendo.”Ilda, José Antônio e Daiane frequentam grupos de ajuda a co-dependentes uma vez por semana. Nas reuniões, compartilham histórias com outros membros e, assim, conseguem lidar com o problema da dependência química dos filhos. Para a psicóloga Neliana, tanto os grupos, quanto a psicoterapia com profissionais especializados ajudam na recuperação dos familiares.
“Os grupos ajudam a pessoa a se desligar do dependente químico e a poder cuidar um pouco mais de si e muitas vezes da sua própria família”, diz.Márcia, 58 anos, mãe de um ex-usuário de crack, é uma das coordenadoras do Grupo Amor Exigente em Brasília, que existe há 23 anos. Ela acredita que, para combater o avanço da droga, os pais devem impor limites. “Nenhum pai e mãe recebe receita pronta para criar os filhos, mas é importante dar limites para os filhos e para a gente mesmo”, afirma.
Quando o filho voltou a Brasília, enfrentou outro problema: o preconceito da família. “Os familiares não ajudam ninguém. Cheguei em casa um dia desses, e ele estava jogado na beira do muro, com febre, tremendo, vomitou. Se não fosse eu, naquela noite, ele tinha morrido”, lembra Ilda. “Foi nesse dia que ele pediu para sair da rua e ir para uma casa de recuperação.”Ilda não sabe se o filho ficará na clínica, pois ele já foi internado quatro vezes e fugiu no meio do tratamento. “Ele pode entrar lá hoje e sair amanhã, porque não é uma prisão. Ele vai de livre e espontânea vontade e pode sair de livre e espontânea vontade.”A internação é, para muitos pais, uma tentativa de resolver o problema. Porém, nem sempre é a saída para o dependente. José Antônio, 46 anos, e Daiane, 35, pais de um menino que se envolveu com drogas aos 15 anos em Planaltina de Goiás, também enfrentaram essa situação.“Procuramos ajuda, internamos numa clínica perto de Ceilândia [cidade-satélite do Distrito Federal]. Ele ficou uns dois meses e fugiu da clínica. Depois internamos em Goiânia. Ficou mais ou menos uns três meses. Fugiu também”, afirmou o pai.José Antônio acredita que o filho, hoje com 18 anos, envolveu-se com o crack por causa dos amigos. “Creio que foi má companhia. Depois que ele entrou nessa, eu soube que a maioria dos amigos dele mexia com isso”, diz.O sofrimento dos pais acabou levando o adolescente a pedir ajuda. “Para uma mãe é difícil. Cinco noites sem dormir, do serviço para casa, sem comer. Não sabia onde ele estava, não sabia se ele estava bem, se estava dormindo, o que estava fazendo.”Ilda, José Antônio e Daiane frequentam grupos de ajuda a co-dependentes uma vez por semana. Nas reuniões, compartilham histórias com outros membros e, assim, conseguem lidar com o problema da dependência química dos filhos. Para a psicóloga Neliana, tanto os grupos, quanto a psicoterapia com profissionais especializados ajudam na recuperação dos familiares.
“Os grupos ajudam a pessoa a se desligar do dependente químico e a poder cuidar um pouco mais de si e muitas vezes da sua própria família”, diz.Márcia, 58 anos, mãe de um ex-usuário de crack, é uma das coordenadoras do Grupo Amor Exigente em Brasília, que existe há 23 anos. Ela acredita que, para combater o avanço da droga, os pais devem impor limites. “Nenhum pai e mãe recebe receita pronta para criar os filhos, mas é importante dar limites para os filhos e para a gente mesmo”, afirma.
Seminário encerra semana de combate à exploração sexual
Cuiabá / Várzea Grande, 19/05/2009
A Prefeitura de Cuiabá promove hoje, no auditório Pró Cev, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Seminário “Política de atendimento integral aos adolescentes em drogadição”. O seminário, coordenado pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, será aberto às 8h e terá a participação de representantes de organizações governamentais, não governamentais e sociedade civil organizada. O evento está ligado às programações da Semana de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que tem como tema: “Esquecer é permitir, lembrar é combater”.
A Secretaria tem feito várias campanhas de conscientização para que a população denuncie os casos através do disque-denúncia número 100, que tem atendimento diário das 8 às 22h.
A Prefeitura de Cuiabá promove hoje, no auditório Pró Cev, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Seminário “Política de atendimento integral aos adolescentes em drogadição”. O seminário, coordenado pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, será aberto às 8h e terá a participação de representantes de organizações governamentais, não governamentais e sociedade civil organizada. O evento está ligado às programações da Semana de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que tem como tema: “Esquecer é permitir, lembrar é combater”.
A Secretaria tem feito várias campanhas de conscientização para que a população denuncie os casos através do disque-denúncia número 100, que tem atendimento diário das 8 às 22h.
DESAFIO DE TODOS
Em maio de 1989, surgia no Vale do Quilombo, na divisa dos municípios de Gramado e Três Coroas, um projeto pioneiro na recuperação de dependentes químicos em nível de região. Eram outros tempos, e o foco principal do trabalho estava direcionado para usuários de maconha e cocaína, drogas mais em evidência naquela virada de década, assim como o álcool.Chegamos a maio de 2009, e eis que encontramos o Desafio Jovem num outro momento, comemorando vinte anos de atividades, como mostra matéria desta edição do Panorama. Os tempos mudaram, e o que era uma estrutura incipiente, fincada num vale recôndito do interior, ganhou dimensões bem maiores, inclusive ali onde tudo começou. Ao mesmo tempo, adquiriu visibilidade urbana, com a implantação de uma moderna pizzaria na área central de Três Coroas, onde os internos completam o processo de libertação das drogas.Agora, o movimento se prepara para um novo passo. Quer transcender as fronteiras da região e chegar ao Vale do Sinos, implantando, em Novo Hamburgo, uma estrutura gastronômica com proposta semelhante e dimensões ainda maiores do que as existentes na cidade de origem.É um crescimento emblemático numa época em que o problema da drogadição está cada vez mais presente nas preocupações da sociedade. Isso porque o número de viciados segue em franca expansão, em que pese todas as campanhas de esclarecimento que vêm sendo feitas, enfatizando os graves malefícios que a dependência química gera no organismo de uma pessoa.Como se não bastasse o aumento da população a ser recuperada, surge um novo desafio tão ou mais difícil de ser enfrentado. É o avanço de novas drogas que se somam às demais, entre as quais o crack desponta como a mais assustadora de todas elas, por combinar um custo acessível com um poder destrutivo bem mais potente do que outras difundidas anteriormente. A situação chega a tal ponto de gravidade que se fala assumidamente numa verdadeira epidemia, que só no Rio Grande do Sul registra mais de 50 mil dependentes assumidos, embora o número de usuários deva ser bem maior.Trabalhar com essa nova realidade exige das instituições especializadas na recuperação de drogados, como é o caso do Desafio Jovem, a revisão de métodos, procedimentos e estruturas, porque sabidamente os níveis de exigência agora são bem maiores para libertar os dependentes do mal que os aprisiona.Mas este é um desafio que não pode ser enfrentado apenas por alguns. Pelo contrário, requer o engajamento de todos sob pena de se tornar algo intransponível, trazendo consequências dolorosas e nefastas para famílias, instituições e sociedade em geral num futuro próximo.
V EEUR/BA
V EEUR/BA ENCONTRO ESTADUAL UNIVERSIDADES RENOVADAS DA BAHIA
“Voltai aos braços do Pai”.
Dia: 06 e 07/JUNHO/09
Inscrição: R$ 10,00 (DEZ REAIS)
LOCAL: Auditório da UCSAL, Campus Lapa
Pregadores: · D. Gregório Paixão ·
Maurício Filho (coordenador do MUR)V EEUR/BA -
“Voltai aos braços do Pai”.
Dia: 06 e 07/JUNHO/09
Inscrição: R$ 10,00 (DEZ REAIS)
LOCAL: Auditório da UCSAL, Campus Lapa
Pregadores: · D. Gregório Paixão ·
Maurício Filho (coordenador do MUR)V EEUR/BA -
Lute que você consegue
Estou limpo desde Abril de 1999, portanto as vésperas de 10 anos em recuperação e uma triste realidade se faz presente, algo que por sinal eu relutei bastante em acreditar, ouvi no início da minha recuperação numa temática de um companheiro com uns 25 anos limpo ( na época ) a seguinte informação.Esse companheiro dizia que a OMS ( organização mundial de saúde ) órgão que é responsável por diversas pesquisas na área da saúde, acabava de divulgar um balanço mundial sobre dependência química e que esse balanço trazia as seguintes informações:A pesquisa dizia que: A cada 100 dependentes químicos que entram em recuperação, 97 morrem no uso, ou seja, 97% das pessoas que param de usar drogas por qualquer método, um belo dia voltam a usar e morrem chafurdando na merda da adicção ativa.Isso endossa o título desse post, se a cada 100 companheiros que entra porta a dentro 97 voltarão a usar e pior que isso, morrerão em decorrência do uso, então quer dizer que: A maioria esmagadora NÃO VAI CONSEGUIR.Isso não sou eu quem to falando ( note bem ) foi a OMS quem publicou, agora a pergunta é ?Quem fará parte dos 3% que conseguirá ?Vamos pensar um pouco...Será que são aqueles que: acham que o problema deles é menor que o dos outros ?Será que são aqueles que: frequentam as reuniões 1 x por semana ?Será que são aqueles que: voltam pra faculdade ao completar 90 dias limpo ?Será que são aqueles que: não tem padrinho ?Será que são aqueles que: levam a coisa " flauteada "Será que são aqueles que: não tem Quarto Passo ?Será que são aqueles que: não sabem nem o enunciado dos passos ?* pasmem, tem umas bestas em NA, ( alguns com vários anos limpos ) que num sabem nem aquelas 2 linhas que antecedem os passos e acreditam que farão sucesso em recuperação, huahuahuahuahu, parece piada né, mas tem, de monte.... Enfim, será que esses idiotas acreditam ser como" o boi do cu branco ", tipo, só ele no mundo é esperto,só ele num precisa fazer nada e ainda assim terá vida longa e feliz ?Caramba....de 100 apenas 3 morrerão limpos,e com certeza não são esses adictos " pele fina " não, não...Sabe quem sobrevivera ?Serão os guerreiros, os lutadores, os servidores, os que se mantiverem aquecidos, próximos a fogueira ( que fogueira ? vc não vê ?, tá fudido, huahuahua )...os preciosos...( você é dos preciosos ? ou é mais um dos preguiçosos ? ) Os que são pró ativos, os que acreditam, os que fazem a diferença, enfim gente....NA não é diferente da história, aqui também há " seleção natural ", onde só os melhores sobrevivem....Nunca se esqueça, as possibilidades estão contra você. Fique de olho !!!Valew meu povo... até a próxima...
Maikel Adicto - Positivo e Operante
Maikel Adicto - Positivo e Operante
NA pelo Brasil
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A Fazenda da Esperança em Jequié-BA
A Fazenda da Esperança em Jequié, Estado da Bahia, existe afetivamente já há quatro anos. Foi visitada em maio de 2007 pelo fundador Nelson Giovanelli que garantiu assumir juridicamente a obra quando o imóvel (a área de terra) for doado por algum coração generoso. Por enquanto encontra-se o Centro masculino funcionando em um sítio arrendado pela prefeitura de Jequié-BA e o centro feminino em uma casa de propriedade da Paróquia de Santo Antônio em Jequié.No mês de outubro de 2008 a obra recebeu a proposta da antiga EFA (Escola Família Agrícola) para ocupar o espaço desativado. Em assembléia com os membros da Associação promocional Agrícola de Brejões e Arredores – APABA, foi emprestado o imóvel, por contrato firmado, por um período de 12 meses, a renovar ou doar definitivamente à Fazenda da Esperança. Contingente e Sustentabilidade. A Fazenda da Esperança encontra-se com um contingente de 33 internos no Centro masculino e 06 internas no Centro feminino. A estimativa de recuperantes na próxima fazenda (antiga Escola Família Agrícola) está para 60 (sessenta) jovens. Formamos um trabalho de parceria entre Igreja – interno e família. Os jovens trabalham na confecção dos produtos (doces, biscoitos, toalhas de prato, tempero, CD, DVD, hortaliças, agendas, marcenaria...) e as famílias vendem em seus lugares de origens. Isto é uma forma de escoar os produtos da Fazenda para auto-sustentação de cada interno. Mesmo assim, as despezas são maiores do que as receitas. levando em consideração a inadiplência e o número de internos carentes que se encontram no programa fruto da caridade cristã. Para suprir as necessidades contamos (de vez em quando) com as doações de pessoas físicas e jurídicas. Grupo Esperança Viva (GEV)Há 10 anos, existem grupos de auto-ajuda compostos de ex-internos, de seus familiares e de pessoas amigas das Fazendas da Esperança, em diversas cidades do Brasil e também em Jequié-BA.São grupos que se reúnem para aprofundar e continuar a vida e a espiritualidade das fazendas. São chamados de Grupos Esperança Viva.Eles têm a missão de, estando no meio da sociedade, serem embaixadores da Esperança. Por isso, esses grupos preparam jovens para internação, ou apóiam ex-internos que terminaram seu ano de recuperação, ou mesmo formam as famílias para receberem bem, de volta, seus filhos quando terminam suas experiências nas fazendas. Também são núcleos de espiritualidade que alimentam muitas pessoas amigas que querem, de alguma forma, receber a mesma vida existente em nossas comunidades.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
IV Congresso - RCC Jequié-Ba
Foi realizado no fim de semana de 15 a 17 de maio de 2009 o IV Congresso Diocessano da RCC em Jequié na Bahia que teve como tema: JESUS CRISTO È O SENHOR QUE NOS CURA PARA A MISSÃO, o encontro foi realizado no Ginasio de Esportes Anibal Brito com os pregadores Ironi Spuldaro - PR e Pe. Gilson Oliveira - MG, este evento contou com mais de 2 mil participantes.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
COMUNIDADE TERAPÊUTICA VIRTUAL
Desenvolvendo trabalhos nas comunidades terapêuticas, sempre fui um tanto polêmico nessa questão, pois procurava trazer soluções ou ferramentas para que o recuperando pudesse viver sua sobriedade com mais eficaz.
E hoje estou trazendo mais uma ferramenta para você adicto em recuperação que seria a COMUNIDADE TERAPÊUTICA VIRTUAL, se você me perguntar, o que é isso eu te responderei. É uma comunidade que vai procurar trazer pro mundo virtual aquilo que se vive espalhadas pelo Brasil.
Juntamente com miha experiência e a muitos daqueles irmãos que morarão comigo e dos adictos que estão vivendo suas sobriedades que precisam saber de onde sairão e para aqueles que não conseguirão ainda a viver sua sobrieade.
De fató, é mais uma ferramenta de ajuda para todos aqueles que desejarão uma vida limpa.
Neste espaço virtual, poderemos contar com o programa das chácaras terapêuticas normal, que seria a espinha dorsal TRABALHO, ORAÇÃO E DISCIPLINA, em cima disso faremos o acompanhamento daqueles que desejarem sair e viver uma nova vida ou até mesmo tomar corage para encara uma comunidade terapêutica.
E hoje estou trazendo mais uma ferramenta para você adicto em recuperação que seria a COMUNIDADE TERAPÊUTICA VIRTUAL, se você me perguntar, o que é isso eu te responderei. É uma comunidade que vai procurar trazer pro mundo virtual aquilo que se vive espalhadas pelo Brasil.
Juntamente com miha experiência e a muitos daqueles irmãos que morarão comigo e dos adictos que estão vivendo suas sobriedades que precisam saber de onde sairão e para aqueles que não conseguirão ainda a viver sua sobrieade.
De fató, é mais uma ferramenta de ajuda para todos aqueles que desejarão uma vida limpa.
Neste espaço virtual, poderemos contar com o programa das chácaras terapêuticas normal, que seria a espinha dorsal TRABALHO, ORAÇÃO E DISCIPLINA, em cima disso faremos o acompanhamento daqueles que desejarem sair e viver uma nova vida ou até mesmo tomar corage para encara uma comunidade terapêutica.
Adicção
A tarefa de definir adicção tem desafiado médicos, juízes, padres, adictos, suas famílias e as pessoas em geral, por toda a história. Existem tantas definições potenciais quanto existem grupos com interesses em definir adicção. A questão inclusive, começa logo ao se nominar a doença: Dependência Química ou adicção, dependentes químicos ou adictos. Não importa, verdade é que essas definições enfatizam coisas tais como dependência fisiológica, dependência psicológica, dinâmica familiar, problemas comportamentais e moralidade. Esta lista poderia ser bastante incrementada, e qualquer um poderia chegar com sua própria definição e acrescentá-la à lista. Ainda assim, definir adicção para mim é sem dúvida importante para o processo de recuperação. Afinal de contas, no Primeiro Passo admíti impotência perante ela. Esta admissão é a fundação sobre a qual minha recuperação é construída. Então a pergunta "o que é Adicção?" é, fato, relevante.
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